Disque Denúncia pede informações sobre os envolvidos na morte dos PM's em Duque de Caxias
O confronto ocorreu na manhã da última segunda (7), durante uma operação no Complexo da Mangueirinha

O Disque Denúncia-RJ divulgou, nesta terça-feira (08), um cartaz para ajudar nas investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), com objetivo de obter informações que possam levar à identificação e prisão dos envolvidos nas mortes dos soldados da Polícia Militar do Rio, Raphael Queles Teixeira Cardoso, 34 anos, e Leandro dos Santos Lopes, 36. Eles foram mortos na manhã de ontem, segunda-feira (07), durante uma operação no Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
O confronto começou quando os agentes de segurança estavam na entrada da comunidade e foram atacados por criminosos. Os dois chegaram a ser socorridos ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, mas não resistiram aos ferimentos. Um terceiro agente foi ferido por um disparo no rosto e no ombro e um quarto policial também foi atingido.
A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios da Baixada (DHBF). Agentes da especializada buscam informações que possam identificar os autores do crime.
Com as mortes de dois policiais militares, sobe para 49 o número de Agentes de Segurança, mortos em ações violentas no Rio de Janeiro, em 2022:
33 da Policia Militar
05 da Policia Civil
05 da Marinha
02 da Policia Penal/SEAP
01 da Policia Rodoviária Federal - PRF
01 do Degase
01 da Guarda Municipal
01 da Aeronáutica
Denuncie a localização de envolvidos na morte de Agentes de Segurança ao Disque Denúncia:
Central de atendimento: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177
WhatsApp: (021) - 99973 1177
Aplicativo: Disque Denúncia RJ
O anonimato é garantido.
Viúva de PM morto na Operação em Caxias desabafa
Audren Cardoso, de 31 anos, viúva do cabo Raphael Queles Teixeira Cardoso, de 34 anos, morto durante uma Operação no Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias, velou o marido nesta terça (8) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Ele deixa a mulher e dois filhos.
"Ele era maravilhoso. Um pai e marido exemplar. Amava a profissão que tinha, honrava essa farda como ninguém", lembrou a viúva, com quem Cardoso foi casado por 12 anos. Audren afirmou ainda que ficou sabendo da morte do marido pelos jornais: "Fiquei sabendo pela pior forma de se receber uma notícia, de que seu marido saiu para trabalhar e não vai voltar mais", disse Audren.
O cabo Cardoso era lotado no 20º BPM (Mesquita) e entrou na corporação em 2013. O outro policial morto na Operação foi Leandro dos Santos Lopes, de 36 anos, também lotado no Batalhão de Mesquita.
