Moradores de Santa Isabel protestam contra morte de jovem em ação da PM

Manifestantes queimaram diversos pneus, na tarde desta terça-feira (4), no bairro Santa Isabel, em São Gonçalo, em protesto contra a morte de um rapaz durante uma ação da Polícia Militar na região durante a madrugada.

Segundo informações, a manifestação chegou a fechar a Estrada de Santa Isabel, a principal do bairro, por alguns minutos. A PM foi até o local, mas não localizou nenhum manifestante.

Em nota, a PM informou que reforçou o policiamento na região. "A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que na manhã desta terça-feira (04/10), policiais militares do 7° BPM (São Gonçalo) foram acionados para manifestação de populares, na região de Santa Isabel. De acordo com o comando da unidade, pessoas atearam fogo em barricadas e obstruíram as principais vias de acesso ao bairro. Após a ação dos policiais a situação foi controlada e não houve registro de feridos. O policiamento foi reforçado na região."

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Como publicado nesta terça-feira por O São Gonçalo, policiais militares do 7ºBPM (São Gonçalo) estiveram no bairro durante a madrugada e, segundo informações da PM, eles foram atacados por traficantes. Depois, ainda de acordo com a corporação, um suspeito foi baleado e não resistiu aos ferimentos, mesmo sendo socorrido até o Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no bairro Colubandê.

Contudo, moradores da região e amigos do rapaz se pronunciaram nas redes sociais, em resposta à postagem oficial da Polícia Militar, no Twitter, afirmando que a vítima era um jovem trabalhador e não um criminoso.

"Parabéns pelo desserviço feito com êxito na noite de ontem… Parabéns por tirarem a vida de mais um jovem inocente de periferia….Parabéns por destruírem uma família… Parabéns por cumprirem tão bem o papel de uma segurança pública ineficiente, despreparada e genocida…", dizia uma das publicações.

Em outro comentário, um perfil falou sobre uma suposta tentativa da PM em 'taxar' um morador como criminoso.

"Mais covardia ainda é taxar um trabalhador como Bandido", escreveu.