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Jornalista espancada pelo ex-namorado diz estar recebendo ligações dele

Criminoso foi preso em seu apartamento em Copacabana no último dia cinco

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de junho de 2022 - 09:19
Luka Dias, de 37 anos, após a agressão
Luka Dias, de 37 anos, após a agressão -

A jornalista Ana Luiza Dias, ou Luka Dias, de 37 anos, mantida em cárcere privado e espancada pelo ex-companheiro Fred Henrique Lima Moreira, afirma ter recebido ligações do celular do criminoso, preso desde o dia cinco de maio. As informações são do O Dia.

Luka lembrou ainda que o aparelho celular de Fred ficou em seu apartamento na Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde ele foi preso, e levantou a hipótese de que a ex-namorada e mãe do filho do criminoso possa estar ligando para ela a mando dele.

 “Na primeira vez, ninguém falou nada. Na segunda foi uma voz robótica dizendo: ‘retire a queixa, retire a queixa.’ Eu sei que um amigo dele pegou o aparelho lá depois. Acredito que ele já tenha entregado para a família, que no caso é a Thaís Macedo [mãe do filho de Fred], única pessoa que eu sei que ele tem contato. Pode ser ela que esteja me ligando a mando dele.”, afirmou ela.

A 12ª DP (Copacabana), distrital responsável pela investigação do caso, e a patrulha Maria da Penha já foram informadas sobre as ligações. "Os investigadores me disseram que iriam falar com a delegada e que ela levaria o caso para a juíza.", afirmou a jornalista. Luka, que fraturou a mandíbula e quebrou vários dentes, também falou sobre seu processo de recuperação, ressaltando que Fred é uma pessoa muito vingativa e espera que ele ‘fique preso por muito tempo’.

“Está tudo partido ao meio. Os dentes da frente estão moles. Estou tomando medicamentos super fortes e ficando de repouso. Sinto muita dor. Hoje comecei uma terapia e foi um dia que consegui relaxar um pouco. Ele [Fred] é um psicopata, não tem sentimento. Espero que fique preso por muito tempo.", contou ela.

O pedido do Ministério Público para que Fred fosse levado à júri popular, pela prática de crimes hediondos, foi acatado pela juíza Adriana Ramos de Mello, do 1º Juizado Violência Doméstica Familiar, no dia 17 de maio. Até então, o caso vinha sendo tratado pela Vara de Violência Doméstica, mas a promotora Adriana Alemany de Araújo considerou os crimes de tentativa de feminicídio e cárcere privado suficientes para que o caso fosse julgado por um Tribunal do Júri.

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