Travesti é presa acusada de pertencer a uma quadrilha de roubo e furtos a turistas no Rio

Policiais Militares da Superintendência de Inteligência e Análise – SIA – da Coordenadoria de Polícia Pacificadora – CPP -, através de Dados de Inteligência, e colaboração do Disque Denúncia, prenderam na noite desta sexta-feira (18), Willian César Soares, conhecida como  “Bianca”, de 31 anos.

Oriunda do Andaraí, ela é acusada de pertencer a uma quadrilha de roubos e furtos a turistas e transeuntes que age na Orla da Zona Sul do Rio de Janeiro, principalmente nos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, onde ela agia com mais comparsas abordando de forma violenta os turistas que circulavam na orla da praia, sendo o principal objeto a ser subtraído, era os aparelhos de telefonia celular. Ela conseguia com a ajuda de demais criminosos de forma fraudulenta fazer saques e transferências nos celulares das vítimas.

Os principais alvos da quadrilha, são turistas Italianos e espanhóis, conforme registros policiais oriundos da 14ªDP (Leblon), 13ªDP (Ipanema) e Delegacia Especial de Apoio ao Turista – DEAT -. Além dos crimes praticados, ela fazia questão de ostentar sua vida noturna nas redes sociais em eventos e festas.

Ela estava sendo monitorado pela SIA/ CPP, que através de um trabalho de inteligência que monitora os criminosos que agem nas praias do Rio e que são oriundos de comunidades pacificadas, foi montaram uma operação de inteligência, onde conseguiram prender “Bianca”, na principal praça de São Cristóvão, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, tirando fotos, enquanto passeava tranquilamente pelo local.

Contra ela havia Mandado de Prisão, relativo ao crime de Furto Qualificado (Artigo 155 § 2º CP) e Organização Criminosa (Artigo 288 do CP). Elajá teve duas passagens pelo Sistema Penitenciário em 2010 e 2016.

A ocorrência foi conduzida a 19ª DP – Tijuca - onde foi cumprido o Mandado de Prisão e tomadas as medidas cabíveis no caso. A presa será encaminhada para uma unidade prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

A ação não resultou em qualquer efeito colateral, não havendo a vitimização de civis inocentes ou agentes do Estado. Com essa prisão a SIA/CPP contabiliza 15 criminosos monitorados e presos e 1 arma aprendida no ano de 2022.

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