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'Linha de frente' do 'CV' é procurada por envolvimento na invasão em comunidades do Rio

Portal lança cartaz por informações sobre paradeiros dos acusados, apontados pela polícia como membros do 'alto escalão' da facção com conflito contra grupo rival

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de dezembro de 2021 - 19:50
Portal pede informações que levem à prisão dos quatro acusado
Portal pede informações que levem à prisão dos quatro acusado -

O Portal dos Procurados divulgou, nesta quinta-feira (16), um cartaz para ajudar nas investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para tentar obter informações que levem à prisão de: Wilton Carlos Rabello de Quintanilha, o Abelha ou Lapa, de 49 anos; Edgard Alves de Andrade, o Doca da Penha, de 51 anos; Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala ou Urso, de 39 anos e Bruno Minné Barbosa, o Bruninho 57, de 23 anos. Ligados à facção Comando Vermelho (CV), eles são os principais suspeitos de articular a invasão e a guerra que está sendo travada nas Comunidades do Quitungo, Guaporé, Dourados e Tinta, em Brás de Pina, Zona Norte do Rio de Janeiro.

A guerra na região começou quando traficantes do CV decidiram tomar as três comunidades que eram controladas por milicianos. Em um processo que tramita na Justiça, os acusados são apontados como elementos com personalidades voltadas ao crime, consoante se afere das informações colhidas durante a investigação policial, as quais os apontam como líderes do movimento do tráfico de drogas que atua no Complexo da Penha - Segundo as informações contidas nos autos do inquérito, os ora denunciados teriam orquestrado e ordenado a invasão à Comunidade do "Quitungo", em Brás de Pina, controlada pela milícia privada aliada à organização criminosa rival Terceiro Comando Puro, uma vez que estariam em disputa territorial. Durante a invasão, uma vítima, que atuava como miliciano nas comunidades do Quitungo-Guaporé, teria sido executada a mando dos criminosos. Os traficantes do Complexo da Penha, a fim de expandirem território na comunidade do Quitungo, vinham executando milicianos e qualquer pessoa que eles julgassem ter envolvimento com a milícia daquela localidade.

Os envolvidos:

Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha

Quase no início de sua carreira no crime, no distante ano de 2006, o traficante já era um dos bandidos mais perigosos do Rio tanto que estava preso na penitenciária de segurança máxima Bangu 1. Na época, mesmo com a cadeia tendo bloqueador, Abelha conseguia falar em telefones celulares com seus comparsas. Ele é um dos líderes da Organização Criminosa Comando Vermelho e deixou a prisão pela porta da frente no dia 27 de julho desse ano, mesmo tendo um mandado de prisão em aberto. 

Segundo informações recebidas, o clima dentro do Alemão, onde ele estaria se escondendo, mudou, e parece que os soldados do tráfico estão em clima de guerra, portando fuzis todos os dias, aparentando existir mais armamentos na "pista" como era de comum. Por ordens dos 'frentes' conhecidos pelos apelidos de Salomão e Professor, começaram a mudar as localidades das principais barricadas dentro das comunidades que formam o Alemão. A saída do traficante Abelha, da cadeia, estaria influenciando a tráfico de drogas naquela localidade.

Contra ele constam vinte anotações criminais e até o momento foram expedidos dois mandados de prisão que estão em aberto.

Edgard Alves de Andrade, o Doca da Penha

Relatório feito pelo Disque Denúncia aponta que o 'chefão' do tráfico no Complexo da Penha, Edgar Alves de Andrade, o Doca, cria porcos que se alimentam de corpos de humanos que são assassinados pela sua quadrilha. Segundo o relatório, os traficantes do Complexo da Penha a mando de Doca, cortam os fios da rede de telefonia, internet e tv por assinatura, para que os moradores sejam obrigados a usarem o serviço ilegal que é fornecido por eles.

Doca nasceu na cidade de Caiçara, no Brejo, na Paraíba, e é apontado como um dos chefes do Comando Vermelho no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Contra ele constam noventa anotações criminais e até o momento foram encontrados quinze mandados de prisão em aberto.

Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala ou Urso

Ele é integrante e um dos líderes da Organização Criminosa Comando Vermelho. Urso é um dos envolvidos na morte de Gabriela Estefany da Silva Pinto, adolescente de 15 anos, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, em maio de 2020. As investigações tiveram início em 18 de maio de 2020 quando Gabriela desapareceu no conjunto de favelas do Complexo da Penha. A vítima teria saído de uma festa na Comunidade Cinco bocas e teria sido pega por traficantes da Comunidade Vila Cruzeiro, após ser deixada por um amigo próximo à estação de trem na Penha Circular, Zona Norte, por volta das 4h30min da madrugada, não sendo mais vista desde então.

O Inquérito Policial ainda revelou que Gabriela era ex-namorada do traficante de drogas da Vila Cruzeiro, e este teria descoberto que a adolescente estava se relacionando com uma pessoa que seria de uma facção rival. Por conta do ciúme, o criminoso teria armado uma emboscada. Gabriela teria sido submetida ao tribunal do tráfico onde teria sido comprovada uma troca de mensagens, da vítima com um homem que seria de uma facção rival o TCP. Gabriela teria sido morta por integrantes da quadrilha a mando de Pedro Bala.

Contra ele constam cinquenta e duas anotações criminais e até o momento foram encontrados sete mandados de prisão em aberto.

Bruno Minné Barbosa, o Bruninho 57

Ele é integrante da organização criminosa Comando Vermelho com atuação no Complexo da Penha. Foi morador da Comunidade da Guaporé e hoje é o principal indivíduo que vem realizando ataques naquela região, sendo apontado como autor em diversos inquéritos recentes na Delegacia de Homicídios. Contra ele constam nove anotações criminais e três mandados de prisão em aberto.

Todos possuem anotações criminais pelos crimes de: Homicídio Qualificado (Art. 121, § 2º - CP), Homicídio Qualificado (Art. 121, § 2º - CP), I, V E VII N/F Concurso de Pessoas (Arts. 29 a 31 - Cp) C/C Crime Tentado (Art. 14, II, Cp). E Associação para a Produção e Tráfico e Condutas Afins (Art. 35 - Lei 11.343/06) N/F Concurso Material (Art. 69 - Cp), Associação para a Produção e Tráfico e Condutas Afins (Art. 35 - Lei 11.343/06), entre outros.

O Disque Denúncia recebe informações sobre a localização dos traficantes envolvidos na Guerra do Quitungo, nos seguintes canais de atendimento:

Zap do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099

(21) 2253 1177 ou 0300-253-1177

APP "Disque Denúncia RJ"

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