Justiça mantém prisão de milionário dono de empresa envolvida em supostas fraudes com criptomoeda
Acusado é proprietário da GAS Consultoria, em Cabo Frio, e apontado pela Polícia Federal como responsável por fraudes no mercado
A Justiça Federal do Rio manteve a prisão preventiva de Glaidson Acácio dos Santos, nesta sexta-feira (27). Eke foi preso na última quarta-feira (25), na operação "Kryptos" realizada pela Polícia Federal, em uma casa de luxo, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A operação foi realizada contra donos da GAS Consultoria, que tem sede em Cabo Frio, na Região dos Lagos, apontado pela PF como responsável por fraudes envolvendo o mercado de criptomoedas.
Além dele, outros cinco acusados foram presos. A Justiça também decidiu manter a prisão de Tunay Pereira Lima e sua esposa, Marcia Pinto dos Anjos. Os outros dois presos na ação, Arthur dos Santos Leite, apontado como "trader" da empresa, e Guilherme Silva de Almeida, sócio de uma das empresas de Glaidson, também passaram por audiência de custódia nesta sexta e por decisão da Justiça Federal, serão soltos.
O advogado Thiago Minagé, que defende Glaidson, informou ao site G1 que recebeu de forma respeitosa a decisão, mas salientou que vai entrar com um habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF). Nesta quinta-feira (26), apoiadores e investidores da GAS ocuparam a orla da Praia do Forte, em Cabo Frio, pedindo pela liberdade do dono da empresa. Clientes também criaram um abaixo-assinado pedindo pela manutenção das atividades da empresa e pela revogação da prisão, até que se prove que as atividades dele são ilícitas.