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MPRJ e Polícia Civil realizam operação contra traficantes em Duque de Caxias

O objetivo é cumprir 28 mandados de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de agosto de 2021 - 08:01
Os presos e eventual material apreendido serão levados para a Cidade da Polícia
Os presos e eventual material apreendido serão levados para a Cidade da Polícia -

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/RJ), e a Polícia Civil, por meio da 62ª DP (Imbariê), realizam uma operação, nesta quarta-feira (18/08), para cumprir 28 mandados de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão contra acusados de integrarem associação criminosa voltada para o tráfico de drogas na região de Duque de Caxias.

Os alvos foram denunciados pelo MPRJ junto à 1ª Vara Criminal de Caxias, responsável pela expedição dos mandados. A ação conta com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Os presos e eventual material apreendido serão levados para a Cidade da Polícia.

De acordo com duas denúncias oferecidas à Justiça, 13 dos criminosos atuavam na localidade de Parada Angélica e outros 15 em Vila Sapê. Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em endereços ligados aos acusados não só em Duque de Caxias, mas também em Magé, Teresópolis, Cabo Frio, Mesquita e na capital.

Na localidade de Parada Angélica, a denúncia aponta a liderança de Gilberto Soares Alves, vulgo Caveirinha. Já em Vila Sapê, outra localidade do município de Duque de Caxias com atuação dos traficantes, a liderança era exercida pelo denunciado Diony Lopes Torres, vulgo Playboy.  

Ainda de acordo com a acusação, o grupo operava armado, com divisão de funções, entre lideranças, gerentes e auxiliares, por meio de intimidação dos moradores, comerciantes e frequentadores das referidas localidades.

A investigação contra o grupo foi iniciada a partir de inquérito policial instaurado pela 62ª DP, que apurava crimes de roubo realizados no eixo das vias Rio-Magé, Av. Coronel Sisson e Av. Automóvel Clube.  No curso da referida investigação, surgiram informações sobre o envolvimento de narcotraficantes com os crimes de roubo então apurados, os quais eram pensados, acertados e realizados a partir das facilidades logísticas, de armamento, disponibilidade de “mão de obra”, e de controle armado de território, propiciadas pelas prioritárias atividades do tráfico de drogas ilegais.  

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, o MPRJ também requereu à Justiça o bloqueio de contas bancárias ligadas a alguns dos denunciados, atuantes na localidade de Parada Angélica.

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