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Polícia Federal prende o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson

A ordem de prisão promulgada pelo Ministro Alexandre de Moraes

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de agosto de 2021 - 10:40
Ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson
Ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson -

A Polícia Federal (PF) efetuou nesta sexta-feira (13) a prisão preventiva do ex-deputado e presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, investigado no inquérito das milícias digitais.

A ordem de prisão foi promulgada pelo Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) e comandou ainda o bloqueio de conteúdos publicados por Jefferson em suas redes sociais e a apreensão de armas e meios de comunicação e armazenamento de mídia, como celulares, computadores e unidades de disco rígido, em sua posse.

De acordo com publicação de Jefferson nas redes sociais, a PF chegou a cumprir mandatos de busca e apreensão na casa de alguns de seus parentes.

A decisão do ministro ocorre em função do progresso no inquérito das milícias digitais, sucessor do inquérito dos atos antidemocráticos, que avalia a possível existência de uma organização criminosa que atuaria mobilizando ações contra o Estado democrático de direito na internet. Uma das principais suspeitas é a de que esses grupos tenham sido abastecidos com dinheiro público.

As investigações apontam para uma conexão entre a organização e membros do governo e constatou que algumas dessas contas envolvidas na mobilização de atos antidemocráticos foram acessadas por meio das redes internas da Câmara dos Deputados e do Senado. Entre estas, faz-se válido citar a conta BolsoFeios, coordenada por Carlos Eduardo Guimarães, assessor do deputado federal e filho 02 do presidente da república, Eduardo Bolsonaro, e a conta SnapNaro, mantida por Fernando Nascimento Pessoa, assessor do Senador e irmão mais velho de Eduardo, Flávio Bolsonaro.

Jefferson foi condenado à 7 anos e 14 dias de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva durante julgamento do mensalão em novembro de 2012. Recentemente, o ex-deputado vinha construindo uma relação sólida com o clã Bolsonaro, cujas políticas apoia ferrenhamente.

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