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PM é preso sob acusação de participar da morte de namorado da ex-mulher em Niterói

Crime teria sido cometido por vingança pelo fato de o PM não aceitar o fim do relacionamento. Polícia tenta identificar outros dois acusados do crime

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 10 de agosto de 2021 - 22:53
DH investigou o caso e chegou ao policial militar
DH investigou o caso e chegou ao policial militar -

Um policial militar foi preso nesta terça-feira (10), sob acusação de participação no assassinato do namorado da ex-mulher, em Niterói. Segundo investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DGNISG), o cabo Felipe Perimi de Freitas, lotado na UPP do Borel, no Rio, foi um dos três homens que atiraram em Leonardo Montezano Dias da Cruz no dia 12 de maio.

Os criminosos dispararam sem descer do carro, perto da casa de Leonardo, no bairro Cantagalo, na região de Pendotiba, em Niterói. A principal linha de investigação da divisão de homicídios da Polícia Civil é crime passional. O policial militar, que tem uma filha com a ex-mulher, não aceitava a separação e nem do fato de Beatriz ter uma relação com a vítima. Um caderno apreendido na casa do PM revela a obsessão dele pela ex-mulher, segundo a polícia.

Segundo as investigações da DH, os acusados, dias antes do assassinato, encapuzados, simularam um assalto para matar Leonardo, o que não foi possível porque a vítima saiu correndo pela contramão e os criminosos não conseguiram persegui-lo porque o carro morreu. O roubo acabou sendo registrado na 76ªDP (Niterói) na ocasião, foi passada para a polícia a informação de que um policial poderia ter participado do assalto pelo fato de estar usando calça e conturno parecidos com os da PM.   

No dia 12 de maio desse ano, os acusados atacam Leonardo sozinho, dessa vez na região do Cantagalo, e conseguiram matá-lo a tiros. O carro que usavam era o mesmo que fora utilizado no suposto assalto. O PM Felipe Montezano irá responder por homicídio doloso qualificado, acusado de ter feito uma emboscada para assassinar a vítima, que não teve chance de defesa.

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