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Serial Killer: Carta supostamente escrita por Lázaro é entregue a polícia

Na mensagem, o criminoso diz ser "ungido de Deus"

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de junho de 2021 - 20:08
Lázzaro pede perdão e diz crer em Deus
Lázzaro pede perdão e diz crer em Deus -

A polêmica do serial killer Lázaro Barbosa, de 32 anos, segue agora com novas “pistas”. Uma carta supostamente escrita pelo criminoso foi entregue à polícia de Goiás, nesta sexta-feira (25). A mensagem, que contém vários erros de português, conta um pouco sobre sua história e sobre ele ser “ungido de Deus”.

Ao início da carta, o autor pede desculpas aos parentes que sofreram com suas atitudes: “Eu peço perdão às famílias das vítimas”. Em outro trecho, o criminoso relembra sua infância na Bahia, e falou sobre ter trabalhado muito para receber pouco dinheiro. Ele chega a descrever seu pai como ausente e alcoólatra. Lázaro nega que as mortes tenham a ver com rituais religiosos: “Não faço macumba. Temo ao meu Deus”. Ele finaliza dizendo que ainda não foi encontrado por ajuda de Deus e revelou que a polícia precisa mudar de pensamento para conseguir captura-lo. “Talvez assim Deus permita que vocês me peguem”, escreveu.

Homens presos por ajudar Lázaro

A polícia prendeu nesta quinta-feira (24), dois homens suspeitos de terem ajudado Lázaro a escapar. Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, e Alain Reis de Santana, de 33 anos, proprietário e caseiro de uma chácara em Girassol, em Goiás, foram os comparsas do criminoso. Eles teriam agido para tentar esconder o serial killer na propriedade, que agora está cercada por integrantes da força-tarefa.  

Agentes realizavam diligências na zona rural de Girassol na parte da tarde, seguindo para localizar Lázaro pela região. Logo, os policiais receberam informações de que o dono da chácara não havia permitido a entrada da equipe na propriedade. Ao chegarem no local, helicópteros da PMGO e da PMDF sobrevoavam a área, ao mesmo tempo em que o caseiro Alain deixava a sede. Os policiais avistaram uma pessoa entrando pela mata e questionaram Alain sobre a questão, e logo afirmou que seria Lázaro.

O criminoso acabou fugindo, e os policiais solicitaram apoio no local. O caseiro revelou a polícia que tinham armas de fogo na residência, e as equipes perceberam que uma das armas de ar foi modificada mecanicamente para disparar munição cal. 22, que de acordo com Alain pertencia a Elmi Caetano. Alain chegou a informar que Lázaro Barbosa pernoitava na chácara há cerca de cinco dias, e que o viu várias vezes no local, com um aparelho celular Samsung e uma espingarda.

O caseiro colaborou com a polícia e disse que Lázaro estava dormindo e fazendo refeições diariamente na chácara com o consentimento de Elmi. A mãe do serial killer havia trabalhado como caseira para Elmi Caetano e que quando o criminoso estava preso, o dono da propriedade ajudava a família financeiramente. 

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