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Polícia Civil deflagra segunda fase da Operação Pit-Stop

Ex-vereador de Duque de Caxias é alvo da ação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de janeiro de 2021 - 07:17
Ex-vereador de Duque de Caxias é alvo da ação, assim como outras cinco pessoas integrantes da quadrilha especializada em desvio de combustíveis
Ex-vereador de Duque de Caxias é alvo da ação, assim como outras cinco pessoas integrantes da quadrilha especializada em desvio de combustíveis -

Policiais civis da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) deflagram, na manhã desta terça-feira (19/01), a segunda fase da Operação Pit-Stop para cumprir mandados de prisão nas cidades do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias. São alvos da ação um ex-vereador do município da Baixada Fluminense e ex-policial militar, e outras cinco pessoas ligadas a ele. Todos são investigados em um esquema de desvio de combustíveis. O lucro líquido da organização criminosa alcança cerca de R$ 1,5 milhão por mês. Até o momento, quatro pessoas foram presas, incluindo o líder da quadrilha.

A investigação teve início em junho de 2020. Na ocasião, foi realizada uma ação em um depósito em Campos Elíseos, em Duque de Caxias, responsável pela receptação de combustível. No local, foram encontrados quatro tanques com capacidade para 15 mil litros cada, lacres de transporte, dois caminhões tanque e veículos do restaurante do então vereador.A primeira fase da Operação Pit-Stop foi realizada em agosto de 2020 e cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, inclusive na residência e no gabinete do ex-vereador na Câmara de Duque de Caxias. Foram apreendidos telefones celulares, computadores e documentos que evidenciaram a participação dos envolvidos no esquema de desvio de combustível conhecido como ‘Bica’ ou ‘Baldinho’, no qual motoristas desviam parte do material transportado para depósitos clandestinos de abastecimento.

Estrategicamente localizados próximos às distribuidoras em Duque de Caxias, para não configurar desvio de rota, os depósitos funcionam como uma espécie de ‘Pit-Stop’ para os motoristas, que furtam partes fracionadas do material transportado, adulterando o lacre e ludibriando o destinatário final da entrega. O combustível desviado é redistribuído em postos de gasolina do investigado, onde é revendido a preço de mercado.

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