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Guarda-parque vai comandar o Parque da Costa do Sol

O parque tem cerca de um milhão de metros quadrados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 04 de setembro de 2020 - 10:02
Ranieri Ribeiro participou da elaboração do Plano de Manejo do PECS, que ainda não saiu do papel. Foto: arquivo pessoal
Ranieri Ribeiro participou da elaboração do Plano de Manejo do PECS, que ainda não saiu do papel. Foto: arquivo pessoal -

Há mais de dois meses sem comando, o Parque Estadual da Costa do Sol (PECS) finalmente ganhou um novo chefe após o pedido de exoneração de Marcelo Morel. Maior parque segmentado do Brasil, o PECS será comandado pelo agente de Defesa Ambiental do INEA (guarda-parque) Ranieri Ribeiro, formado em gestão ambiental e profundo conhecedor da unidade de conservação, que abrange os municípios de Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Cabo Frio e Búzios. O parque tem cerca de um milhão de metros quadrados.

O novo gestor do PECS, que tem 42 anos, vai administrar uma série de problemas, como a falta de recursos humanos e materiais; invasões de áreas do parque; pressões do ramo imobiliário e de políticos; e, o desafio de colocar em prática o Plano de Manejo para que áreas do parque possam ser usadas de forma segura para o turismo sustentável. Todas as terras do PECS, inclusive as ilhas, são de proteção integral (nada pode ser construído). Procurado, Ranieiri não deu entrevista.

"Espero que o novo gestor do PECS atue de forma técnica, seja imune às influências político-partidárias e avance na gestão, sempre em parceria com Conselho Consultivo", comentou o biólogo Roberto Noronha.

O biólogo Octávio Menezes, dos Amigos do Peró, aplaudiu a escolha de um agente ambiental para comandar o PECS e apelou, em nome do grupo, que a direção do parque dê mais atenção ao Peró, onde estão áreas do PECS e da Apa do Pau-Brasil, por terem rica biodiversidade e serem as áreas mais procuradas por turistas e trilheiros:

"Esperamos que o novo gestor dê continuidade ao trabalho de Marcelo Morel, que ficava mais em campo do que no escritório. Ele fez um bom trabalho de controle de invasões nas áreas protegidas. Aqui no Peró há anos reclamamos da presença mais efetiva dos guarda-parques", apelou o biólogo.

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