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Mulher que tatuou pênis no braço faz outro desenho por cima

Com saudade do 'pinto', Neia planeja nova tatto

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de julho de 2019 - 14:36
Com saudade do 'pinto', Neia planeja nova tatto
Com saudade do 'pinto', Neia planeja nova tatto -


Por Myllena Vianna*

Em fevereiro deste ano, O SÃO GONÇALO mostrou a história da viúva Rosineia Aguiar, conhecida carinhosamente como Neia, de 53 anos, que havia tatuado um pênis em seu antebraço. Desta vez, a tatuagem do pênis voltou a ser assunto, já que Neia fez um “coverup”, que é uma técnica utilizada para cobrir uma tatuagem com outra.

Segundo ela, a remoção se deu por não conseguir oportunidades de trabalho. “Eu removi, ainda não sei em qual, mas farei em outra parte do meu corpo. Eu não me arrependo, era o meu maior desejo. Eu preciso trabalhar, mas com a tatuagem aparente é mais difícil”, afirmou.

Ela acrescenta que a recepção de algumas pessoas foi negativa, mas não se importou com os comentários maldosos. “Eu fui muito julgada pelas pessoas, disseram muitas coisas ao meu respeito, mas não ligo. Eu fiz e amei a minha tatuagem”, contou.

Para fazer o “coverup” do pênis, Neia contou novamente com o tatuador Maurício Miranda, que havia feito o desenho do pênis. Ele cobriu o desenho com algumas rosas e afirmou que na época aconselhou Neia a fazer em algum outro lugar mais discreto. “Falei para ela que em um lugar que não fosse muito exposto seria melhor, mas ela insistiu que fosse no antebraço”, falou.

Ainda de acordo com Maurício, Neia vai no início do mês de agosto ao seu estúdio, localizado em Rio das Ostras, onde ela mora,  para refazer a tatuagem em outro lugar. “Apesar de tudo, ela não desistiu e já marcou para nesse mês refazer a tatuagem, mas em um local que fique menos exposto”, disse.

Em fevereiro Maurício cobrou o valor de R$300 e o “coverup” custou R$450, já que de acordo com ele a técnica de cobrir o desenho requer mais trabalho. “É mais difícil porque já existia uma tatuagem sombreada e é necessário que o outro desenho tenha o mesmo tom”, concluiu.

*Estagiário sob supervisão de Marcela Freitas

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