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Autoridades vão discutir superlotação na Região dos Lagos no Réveillon

Cidades receberam 200 mil pessoas a mais que em 2017

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de janeiro de 2019 - 09:55
Cidades receberam 200 mil pessoas a mais que em 2017
Cidades receberam 200 mil pessoas a mais que em 2017 -

Em três reuniões, uma nesta terça-feira (08) e duas na quarta-feira (09), Cabo Frio vai discutir os problemas causados pela superlotação no feriadão do réveillon. Segundo estimativa feita pela concessionária Prolagos, as três principais cidades da Região dos Lagos (Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo) receberam 200 mil pessoas a mais que no réveillon do ano passado. Os visitantes e moradores sofreram com os problemas de trânsito, principalmente nos acessos às praias, e com a falta de água.

A primeira reunião vai reunir a diretoria do Cabo Frio Convention Bureau, que vai analisar as reclamações que chegaram através dos 170 empresários associados e dos membros da Associação da Costa do Peró. Na manhã de quarta-feira, as demandas serão levadas para o Conselho Municipal de Turismo, onde têm assento, inclusive, representantes do governo municipal. Na quarta-feira à noite, as conclusões serão levadas para uma reunião aberta a todos os empresários e o público.

"Os problemas do trânsito e da falta de água foram os mais graves neste período de réveillon. O acesso ao Peró, por exemplo, ficou impraticável. As autoridades conhecem os problemas, sabem onde estão os nós. É o caso do estacionamento da Rua dos Biquínis. Ali, a cobrança tem que ser feita na saída, e não na entrada, para evitar a retenção do trânsito. Uma medida simples que pedimos há anos", disse a presidente da Associação da Costa do Peró, Corine Muller.

Nas reuniões, os representantes do Peró e Ogiva vão pedir sinalização para as vias dos bairros; a presença de reboques e guardas municipais para reprimir o estacionamento irregular; melhorias físicas e operacionais nas vias de acesso, em especial nos trechos da Gamboa e Jacaré; e, ordenamento da Praça do Moinho, principal área de lazer do balneário depois da praia.

"Além da falta de água, os caminhões pipa não conseguiram descarregar porque não conseguiam parar nas ruas cheias de carros estacionados irregularmente. Aconteceu na Praça do Moinho, no Peró, e em outros bairros", comentou o zelador Israel de Oliveira.

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