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Petrobras anuncia retomada de obras em área de Comperj

Cinco mil vagas de empregos serão abertas até 2019

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de abril de 2018 - 09:14
 A autorização de serviços deve acontecer até o fim de semana, e depois as empresas já podem começar a fazer contratações
A autorização de serviços deve acontecer até o fim de semana, e depois as empresas já podem começar a fazer contratações -

Por Renata Sena

Até 2019, cerca de cinco mil pessoas vão ser contratadas para atuar, direta ou indiretamente, na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que será instalada em Itaboraí. A Petrobras comunicou na tarde de ontem, que a autorização de serviços deve acontecer até o fim dessa semana, e em seguida, as empresas já poderão começar as contratações.

Conforme planejamento, as contratações iniciais serão focadas em recrutar engenheiros, de diversas especializações. Contudo, também serão abertas algumas vagas para serventes e encarregados, para atuarem na construção dos canteiros de obras.

A retomada das obras vai acontecer através da união da Petrobras e da Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pela empresa chinesa Shandong Kerui Petroleum e pela brasileira Método Potencial, que assinaram na última quarta-feira, contrato no valor de aproximadamente R$ 1,95 bilhão para a construção da UPGN.

A unidade integra o projeto Rota 3, destinado ao escoamento da produção de gás natural de campos do pré-sal da Bacia de Santos. Segundo a estatal, a unidade de processamento de gás será a maior do país, com capacidade de processamento de até 21 milhões de m³ por dia.

Durante entrevista, o gerente de implantação do projeto UPGN/Rota 3, Frederico Doher, esclareceu que as contratações ficaram a cargo das empresas, mas que a Petrobras orienta o uso de trabalho local. “A geração de empregos é controlado pela empresa contratada. Teremos várias empresas atuando no local para que o UPGN possa acontecer”.

Questionado se poderia haver alguma facilidade de contratação para ex-funcionários do Complexo Petroquímico, Frederico não titubeou. “Tivemos de 20 a 22 mil trabalhadores qualificados atuando na região. Hoje contabilizamos uma demanda futura de até cinco mil. Temos mão de obra suficiente no local para iniciar o trabalho, mas isso não é controlado por nós. A Petrobras apenas informa as empresas sobre isso”, explicou.

As empresas poderão fazer as contratações por meios próprios, mas são orientadas a buscarem dados em bancos de empregos de Itaboraí.

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