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Presidente da Câmara de Maricá, Chiquinho, economizou mais de R$ 2 milhões em 2015

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de dezembro de 2015 - 18:41

A Câmara de Vereadores de Maricá fechou o ano com pé direito e com uma economia de R$ 2,2 milhões no orçamento. Na manhã da última quarta-feira (30), os membros do legislativo local realizaram sessão extraordinária para oficializar a devolução desse valor ao governo municipal. Assim, o dinheiro poderá ser utilizado em prol da realização de projetos voltados para o benefício da população em 2016.

O presidente da Câmara, o vereador Valdevino Costa da Silva, o Chiquinho, explicou que o valor é provenientes da economia feita durante a sua gestão em 2015. Ao longo do ano, foi feito um repasse do orçamento municipal para o poder legislativo, no valor de R$ 7,4 milhões, que é utilizado para pagamento de contas, dos funcionários da casa e com do combustível usado nas viaturas oficiais.

“Eu, como presidente da Câmara, estou devolvendo o valor que foi a sobra do caixa da Câmara. No decorrer de 2015, diminuímos os gastos e não fizemos compras por entendermos como gastos desnecessárias para o momento. Essa é a única Câmara do Brasil que devolveu uma quantidade como essa”, explicou o presidente.

A cerimônia de devolução dos recursos para os cofres da prefeitura foi realizada no plenário da Câmara do município e contou com a presença dos vereadores..., além do Prefeito Washington Quaquá e subsecretário estadual de Governo do Estado Marcelo Delaroli.

Eleito em 2012 como terceiro vereador mais votado e assumindo a presidência da câmara apenas um mês depois, Chiquinho planeja reformas para 2016.
“Para esse ano que está entrando, pretendo fazer manutenções úteis no prédio da Câmara, informatizando todo sistema e tornando tudo mais prático”, contou.

Segundo Quaquá, o quantitativo devolvido aos cofres da prefeitura serão utilizados para o pagamento de 10 novos microônibus que irão compor a frota da Empresa Pública de Transportes.

“Vamos comprar ônibus para EPT porque, a partir de março, iremos fazer uma ampliação das linhas de ônibus para empresa pública. Queremos o fim das empresas privadas no município e iremos atender a toda cidade. A empresa de ônibus fez com que mães visitassem os filhos, que conhecessem outras partes da cidade ou até mesmo conseguissem ir a igreja. A gente mudou a vida da cidade e vamos ampliar a empresa agora em março. Em um período de cinco anos, vamos ter todos os ônibus públicos em Maricá. A concessão da Amparo vence no próximo governo e queremos deixar a cidade com só ônibus público e gratuito.”, explicou.

Na sessão também ocorreu a posse do suplente Luciano Rangel Júnior, que assumiu no lugar do vereador Filipe Bittencourt. O último assumir o cargo de Secretário de Transportes na prefeitura e se licenciou da Câmara. Também foram aprovados três Projetos de Lei e uma emenda.

“Hoje foi aprovada uma política pioneira no Brasil. A primeira cidade brasileira a aprovar a Renda Básica de Cidadania (RBC), que faz parte do projeto de Lei 089/2015. Todo cidadão vai poder receber a partir de hoje R$ 10 por mês e esse dinheiro vai aumentar na medida que a economia crescer. Uma família que recebe 85 mumbucas passa a receber 135 Mumbucas. Vai ter um impacto positivo na economia e faz com que isso gere emprego, independente de qualquer crise que as cidades vizinhas venham a sofrer”, contou Quaquá.

O prefeito ainda comentou sobre a alteração e inclusão de artigos no PL 090/2015, que institui o programa municipal de economia popular e solidária, combate a pobreza e desenvolvimento sustentável do município.

“Hoje foi apoiado o programa de política solidária e combate a pobreza. Vamos financiar a construção de cooperativas populares na cidade. São políticas que vão crescer e melhorar a vida do povo. Independente do Brasil, tivemos aumento de arrecadação porque a economia de Maricá está aquecida, diferente de outras cidades. A imagem de Maricá atualmente é outra. Temos feito todo um trabalho de atração de investimento, o que faz a arrecadação de impostos aumentar, porque o desenvolvimento econômico gera imposto. Como é um governo de esquerda, esses impostos se revertem em melhoria de vida para a população. “, finalizou.

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