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Bolsonaro diz que pressa por vacina não se justifica e afirma que pandemia está chegando ao fim

O presidente ainda comentou sobre a necessidade da vacina passar pela Anvisa

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de dezembro de 2020 - 08:46
Bolsonaro diz que ascensão da Covid é 'pequena' e falou sobre a vacina contra o vírus
Bolsonaro diz que ascensão da Covid é 'pequena' e falou sobre a vacina contra o vírus -

Neste sábado (19), em entrevista concedida ao seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o presidente Jair Bolsonaro alegou que a pressa por uma vacina não se justifica e afirmou ainda que a pandemia da Covid-19 está perto do seu fim.

"A pandemia, realmente, está chegando ao fim. Temos uma pequena ascensão agora, que chama de pequeno repique que pode acontecer, mas a pressa da vacina não se justifica", disse. "Você mexe com a vida das pessoas. Vão inocular algo em você. O seu sistema imunológico pode reagir ainda de forma imprevista", acrescentou.

O presidente ainda comentou sobre a necessidade da vacina passar pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

"Você não pode, sem que passe pela Anvisa, sem que tenha certificação da Anvisa, você botar a vacina no mercado. Isso é uma irresponsabilidade. Lógico, tendo uma vacina comprovada, a gente vai comprar e vai distribuir para todo o Brasil e aquele que quiser voluntariamente se vacinar, poderá fazer.", afirmou

Bolsonaro afirmou que o governo federal "fez mais do que sua parte" no combate à pandemia do novo coronavírus e que o Executivo "garantiu a economia e empregos".

Depois, o chefe do executivo disse que a pandemia foi uma tragédia e que o país teve de aprender a conviver com a Covid-19, mesmo já tendo chamado a doença de 'gripezinha'. Bolsonaro alegou, ainda, que o Brasil está se afastando do topo de número de mortes ao observar o número de mortes por milhão de habitantes e atribuiu a situação ao "tratamento precoce" da cloroquina para conter o vírus. O presidente é defensor do remédio para o tratamento de coronavírus, apesar de não haver comprovação científica sobre sua eficácia na questão.

O Brasil registrou neste sábado (19) uma média móvel com 47.439 casos diários nos últimos 7 dias, a maior desde o começo da pandemia. Além disso, o país contabilizou 648 mortes pela Covid-19, com uma variação de 27% em comparação à média de 14 dias atrás, o que indica uma tendência de alta nos óbitos pelo vírus. Os dados são obtidos pela parceria entre os veículos de imprensa formado pelo G1, O Globo, O Estado de S.Paulo, Extra, Folha e UOL em conjunto com com 27 secretarias estaduais de Saúde.

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