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Segundo revista, Abin fez relatórios para defender Flávio Bolsonaro em caso Queiroz

Defesa do filho de Jair Bolsonaro confirmou a autenticidade dos documentos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de dezembro de 2020 - 11:18
A existência dos documentos foi confirmada pela defesa de Flávio Bolsonaro
A existência dos documentos foi confirmada pela defesa de Flávio Bolsonaro -

De acordo com informações reveladas pela revista Época, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) desenvolveu relatórios para auxiliar na defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no caso Queiroz, das "rachadinhas", em que ele foi denunciado por lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a existência dos relatórios.

Os advogados de Flávio buscavam provar que o caso das "rachadinhas" havia começado devido à atitudes ilegais da Receita Federal. A Abin formulou os relatórios para reafirmar a ação dos advogados.

No primeiro documento, o texto comenta sobre a dificuldade de se obter os dados requeridos à Receita por um impasse com servidores do órgão. O relatório, inclusive, levanta uma hipótese de mudança de "postos", em provável referência a alguns servidores.

A agência esboça outras alternativas, que incluiria a CGU (Controladoria-Geral da União), a AGU (Advocacia-Geral da União) e o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). 

A revista Época procurou os envolvidos. A Abin não se manifestou em relação aos questionamentos sobre a origem das acusações realizadas nos documentos. Além disso, não foi divulgado se houve outros relatórios produzidos.

Apesar do GSI negar a existência dos documentos, a defesa de Flávio Bolsonaro confirmou a autenticidade dos relatórios.

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