Bolsonaro fala sobre Trump: "não é a pessoa mais importante do mundo"
O presidente afirmou que apoia Trump em sua reeleição

A eleição nos Estados Unidos continua mexendo com os ânimos da população mundial, incluindo dos brasileiros e, mais especificamente, de Jair Bolsonaro. O presidente falou sobre o tema nesta sexta-feira (06), durante o evento de formatura da Polícia Rodoviária Federal, que ocorreu em Florianópolis. O presidente aproveitou a oportunidade para falar que apoia Trump em sua reeleição, mas afirma que o atual presidente dos Estados Unidos não é a pessoa mais importante do mundo.
No momento, o democrata Joe Biden é o mais próximo da vitória na atual eleição dos EUA. Bolsonaro falou que esses acontecimentos externos são importante para todos. "O momento do Brasil ainda é difícil. Assistimos a política externa. Temos nossas preferências e o que acontece lá fora interessa para cada um de nós aqui dentro", afirmou ele.
O presidente falou de humildade e chegou a dizer que a pessoa mais importante do mundo é Deus e não Trump. "Em certos momentos, somente uma coisa nos encoraja e nos fortalece. É Deus sempre acima de tudo", disse. Bolsonaro completou: "Eu não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como (Donald) Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele bem mesmo disse. A pessoa mais importante é Deus. A humildade tem que se fazer presente entre nós".
Bolsonaro ainda falou que os formandos da PRF deveriam ser sempre humildes. Além disso, ele elogiou o ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, que atuará agora no Tribunal de Contas da União (TCU). Ele disse que Oliveira, que também estava no evento, conseguiu a vaga no TCU "por sua competência e por gozar de uma amizade desde há muito para comigo".
Na formatura da PRF, cujos formandos eram mais de 600 pessoas aprovadas remanescentemente em um concurso que foi realizado em 2018, também participaram: o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura; o senador Jorginho Mello (PL-SC); o secretário especial da Pesca, Jorge Seif; e Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos, que assumirá a vaga na Secretaria-Geral deixada com a saída de Jorge Oliveira.
Bolsonaro chegou a dizer que, em Brasília, sua equipe conversa entre si e que todos os seus ministros foram escolhidos com base em um critério "técnico", relacionado ao patriotismo e a "ter Deus no coração".