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Niterói ganha Sala Lilás para vítimas de violência

Parceria entre prefeituras de Niterói e de Maricá, Justiça e Polícia Civil vai oferecer atendimento especializado e humanizado às mulheres agredidas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de agosto de 2020 - 21:00
Imagem ilustrativa da imagem Niterói ganha Sala Lilás para vítimas de violência
Niterói ganhou nesta sexta-feira (14) uma Sala Lilás. O espaço criado para prestar atendimento especializado e humanizado às mulheres vítimas de violência funcionará no Posto Regional de Polícia Técnico Científica (PRPTC). É uma parceria entre as Prefeituras de Niterói e Maricá, Tribunal de Justiça do RJ e Secretaria de Polícia Civil.O local é equipado para realizar exames periciais e possui uma equipe multidisciplinar que fará o acompanhamento de meninas e mulheres nos exames. A equipe é formada por policiais, assistentes sociais, enfermeiras e psicólogas e está capacitada para acolher e promover um atendimento especializado.Dessa forma, a integração dos serviços, além de deixar a vítima mais à vontade para relatar a violência sofrida, visa a orientar para buscar ajuda junto à Rede de Atendimento à Mulher dessas duas cidades.“Eu não tenho dúvidas que a inauguração da Sala Lilás será um marco nesse esforço de superação da situação de violência contra a mulher. Neste equipamento nós teremos a possibilidade de um acolhimento muito mais humano e amoroso para mulheres e crianças", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.A Sala Lilás possui, ainda, ambientação mais acolhedora e aconchegante, desenvolvida com o objetivo de dar suporte às vítimas que estão em momentos de extrema fragilidade física e emocional.A primeira-dama de Niterói, Fernanda Sixel, ressaltou a importância da Sala Lilás para uma abordagem mais humana e afetuosa para mulheres e crianças vítimas de violência.“A parceria estabelecida pelas prefeituras, Tribunal de Justiça e Polícia Civil permite que, em um momento tão difícil como o atual, seja possível trabalhar a amorosidade, a acolhida e o afeto, como ferramenta para provocar as mudanças que são necessárias na sociedade", destacou Fernanda Sixel.A Coordenadora de Direitos da Mulher, Karina de Paula, lembrou que o espaço vai minimizar o impacto da violência contra a mulher e terá um papel importante e orientação também."Esse projeto visa a minimizar o impacto da violência e da revitimização das mulheres e meninas no momento do atendimento para coleta de provas materiais dos atos de violência sofridos e que comporão parte do trâmite processual da ocorrência registrada na delegacia. Além disso, a equipe cumprirá um papel importante na orientação a essas mulheres, tanto para os serviços de apoio quanto para a profilaxia, essencial para crimes de natureza sexual e que é realizada somente nos hospitais. Serve para evitar o contágio por infecções sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada", explicou Karina.A juíza Juliana Cardoso, que representou o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, falou sobre o valor de um projeto que tem a mulher como causa."Esse projeto tem como objetivo a escuta acolhedora da mulher e meninas que sofrem violência doméstica. Espero que seja o primeiro de muitos outros projetos nesse sentido", afirmou a juíza.A delegada Nádia Abrahão, diretora-geral de Polícia Técnico-Científica do estado do Rio, ressaltou o trabalho integrado para que o equipamento fosse entregue."Isso mostra que a verdadeira segurança pública não se faz só com o trabalho das polícias. Para termos o conceito de segurança cidadã é necessária a integração entre entes federados, instituições do estado e a população. E dessa forma conseguimos grandes avanços", afirmou a delegada.Participaram da solenidade a secretária de Políticas Para Mulheres do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Camila Rodrigues, a secretária municipal de Fazenda de Niterói, Giovanna Victer, o secretário de Direitos Humanos de Maricá, Antônio Carlos, a coordenadora de Política Para Mulheres de Maricá, Luciana Piredda, a delegada de Polícia Civil, Raissa Celles, a representante do Conselho Municipal de Políticas Para Mulheres, Marisa Vargas, o presidente do Conselho de Segurança de Niterói, Moacir Chagas, o diretor geral do Posto Regional de Polícia Técnico-Científica, Luiz Alberto, a delegada titular da Deam-Niterói, Aurian Fernandes, e o chefe da Polícia Federal de Niterói e Leste Fluminense, Wanderson Pinheiro.

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