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Salários de servidores públicos do país serão congelados até o fim de 2021

A medida vai em contrapartida à ajuda financeira aos estados e municípios durante pandemia

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de maio de 2020 - 16:48
O Parlamento blindou da medida as categorias de saúde, assistência social, segurança pública, entre outras
O Parlamento blindou da medida as categorias de saúde, assistência social, segurança pública, entre outras -

Uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, realizada na manhã desta quinta-feira (21), discutiu a medida de congelamento dos salários de servidores públicos até o fim de 2021. A decisão teve o apoio da maior parte dos governadores. Segundo Reinaldo Azambuja (PSDB), governador do Mato Grosso do Sul, que acompanhou a fala de Bolsonaro à suspensão do reajuste, não haverá recursos para reposições salariais.

O congelamento salarial de servidores municipais, estaduais e federais vai de contrapartida com as outras medidas colocadas no projeto de socorro financeiro (de cerca de R$ 60 bilhões) para todas as regiões do país e deve ser sancionado ainda hoje, segundo o presidente declarou. No entanto, o Parlamento blindou dessa medida algumas categorias como a área de saúde, assistência social, segurança pública e entre outras.

De acordo com Jair Bolsonaro, congelar reajustes na remuneração dos servidores públicos, com exceção aos categorias blindadas, até o fim de 2021 é "o remédio menos amargo" para o funcionalismo, "mas de extrema importância para todos os 210 milhões de brasileiros".

A videoconferência coordenada por Bolsonaro, ao lado dos presidentes do Senado Davi Alcolumbre (DEM) e da Câmara dos deputados Rodrigo Maia (DEM), teve tom ameno e cordial, sem troca de farpas. O diálogo entre João Dória, o governador do Estado de São Paulo, e o presidente levantou um clima de trégua, ainda que momentânea.

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