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Coronavírus: famílias de baixa renda podem solicitar sepultamento gratuito

Familías precisarão levar alguns documentos para fazer o pedido

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de abril de 2020 - 09:30
A decisão foi informada pela deputada estadual Renata Souza
A decisão foi informada pela deputada estadual Renata Souza -

As famílias de baixa renda agora poderão solicitar gratuitamente o serviço de sepultamento nos cemitérios do estado do Rio de Janeiro. A decisão foi informada pela a deputada estadual Renata Souza, presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, em uma matéria para o jornal O Dia.

"A da dor da despedida é inevitável. É preciso garantir, ao menos, o sepultamento digno. Famílias de baixa renda podem solicitar a gratuidade do serviço de sepultamento. É preciso levar até o cemitério os documentos (originais e cópias) da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência da pessoa que faleceu e também a declaração de óbito. Caso cemitério analise e recuse o pedido é possível solicitar o jazigo social, que é uma forma de reduzir os custos do sepultamento", informou Renata Souza.

Com o crescente número de casos de coronavírus no estado, a situação vem se tornando crítica e a medida ajuda aqueles que não tem como custear um sepultamento durante a pandemia. Só na última quinta-feira (23), foram contabilizadas cerca de 530 mortes de paciente com o Covid-19.

Renata ainda explica que caso o pedido da gratuidade do sepultamento seja negado para alguma família, essa pode recorrer através do "Zap Cidadania", que é uma ferramenta que criada no início deste mês pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, para esclarecer dúvidas da população sobre a situação e para que as pessoas denunciem casos que vão contra os direitos humanos. O número do "zap" é (21) 99670-1400 e as mensagens podem ser enviadas todos os dias, em todos os horários, mas as respostas para as solicitações da população serão enviadas apenas no horário comercial.

"O Zap da Cidadania (serviço da comissão) atende estas questões e encaminha para a Defensoria Pública, mas a família pode também entrar em contato direito com a Defensoria Pública através do telefone 129”, informou a deputada.

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