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Mandetta diz que secretário de Vigilância em Saúde fica no cargo

"Entramos juntos e vamos sair juntos", disse o ministro da Saúde

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de abril de 2020 - 21:00
Imagem ilustrativa da imagem Mandetta diz que secretário de Vigilância em Saúde fica no cargo

Em entrevista coletiva para atualização de dados da pandemia de covid-19 no país, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que recebeu, na manhã dessa quarta feira(15) o pedido de demissão do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, mas aceitou a saída do gestor.

 “Nós [ele e sua equipe] entramos juntos e vamos sair juntos", disse Mandetta, no Palácio do Planlato.

No início da tarde desta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou à imprensa que Wanderson de Oliveira havia pedido demissão.

Também presente na coletiva, o secretário disse que enviou uma comunicação à sua equipe. "Não pedi demissão diretamente ao ministro, falei à minha equipe. Vamos nos preparar para sair juntos com o ministro Mandetta. Este processo vem sendo discutido há algumas semanas. Chega um ponto que estamos entendendo que vários dos processos estão bem adiantados. Esta etapa agora da emergência é muito mais da assistência do que da vigilância. Mas não vou deixar o ministro e estamos juntos", afirmou.

Mandetta elogiou a equipe técnica do órgão e disse, no entanto, que a situação de “descompasso” já é pública, tendo inclusive recebido consultas de pessoas que vêm sendo sondadas pelo governo para sua substituição como titular da pasta.

Diante da situação, o ministro afirmou que mantém sua posição de só sair por decisão do presidente Jair Bolsonaro ou depois do fim do trabalho neste momento da pandemia.

“Parece que eu sou contra o presidente, mas não. São visões diferentes do mesmo problema. Ninguém é dono da verdade. Eu não sou. Temos um conjunto de informações que nos levam a ter conduta de cautela”, declarou.

O ministro fez uma espécie de balanço sintético de sua gestão e ressaltou que o ministério fez um “trabalho elogiado” por órgãos como Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial.

 Ele avaliou que o trabalho do ministério foi “bem” e contribuiu, juntamente com outros gestores e com a sociedade, para “achatar a curva” do contágio do coronavírus.

(Agência Brasil)

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