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Barcas: Comissão de Transportes quer explicações sobre redução nas linhas Cocotá, Araribóia e Paquetá

CCR Barcas alega crise financeira

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de janeiro de 2020 - 11:52
Crise financeira é contestada
Crise financeira é contestada -

O presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa,deputado Dionísio Lins (Progressista), recebe hoje às 11h, moradores e comerciantes de Paquetá que irão apresentar e discutir alguma soluções para tentar resolver o problema de atendimento da CCR Barcas. Ele encaminhou também na manhã de ontem, requerimento de informações ao secretário estadual de Transportes, Delmo Manoel Pinho e ao presidente da Agetransp, Murilo Leal, onde solicita que a empresa enumere os motivos que levaram as alterações realizadas sem consulta prévia a agencia reguladora nas linhas Cocotá, Araribóia e Paquetá; o que com certeza trará grande transtorno aos moradores dessas localidades.

"Estamos pedindo um parecer da Promoria do Governo do Estado sobre essa decisão da CCR Barcas, já que essas mudanças vão atingir diretamente aos usuários que já tem seu dia a dia programado dentro dos horários existentes para irem ao trabalho, escola e tratamentos médicos. Queremos saber se foi realizado algum tipo de estudo técnico sobre o impacto que essa decisão causaria aos usuários, e caso afirmativo, que ele seja apresentado. Para se ter uma idéia, a barca de 8h que faz a linha Cocotá x Praça XV transporta diariamente, nesse horário, cerca de 600 pessoas. Isso sem falar dos moradores de Paquetá, que tem nas barcas seu único meio de locomoção. Isso é uma verdadeira covardia!", explicou.

A comissão também está cobrando da CCR Barcas, o artigo do contrato de concessão ou seu termos aditivo, que prevê a redução do número de linhas e como está a situação atual do edital elaborado pelo governo anterior para a troca de concessionária. Dionísio questiona ainda como pode ser alegado crise financeira pela concessionária, se logo após assumir  em 2012 o governo estadual autorizou um reajuste de tarifa de cerca de 60%. Ele lembra ainda que já tem agendada uma audiência pública para a primeira semana de fevereiro para cobrar um ajuste de conduta da concessionária para um melhor aproveitamento dos horários dessas linhas, bem como implementar melhorias na qualidade desse modal de transporte. Ele vai cobrar o uso de embarcações de menor porte nos horários onde o número de usuários é reduzido, evitando assim que a empresa possa alegar alto custo para transporte nesses horários.

"Infelizmente, devido ao recesso parlamentar, não podemos antecipar a audiência pública. Mas sinceramente não entendi essa posição da direção da CCR Barcas. Sabemos que o estado, assim como o país, atravessa um momento delicado em suas finanças; mas chega de querer levar vantagem sobre uma população que normalmente viaja em embarcações sujas é sem segurança", disse.

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