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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirma que a Casa não aprovará aumento de tributos

Fala foi uma reação à declaração de Marcos Cintra, da Receita Federal

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de abril de 2019 - 09:39
Rodrigo Maia declarou que prioridade segue sendo a aprovação da reforma da Previdência
Rodrigo Maia declarou que prioridade segue sendo a aprovação da reforma da Previdência -

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou por meio de sua rede social, ontem, que a Câmara não vai aprovar aumento de impostos. Segundo ele, o foco da Casa é a aprovação da reforma da Previdência, para depois pensar no corte de impostos quando a Câmara discutir a reforma tributária.

A declaração de Maia foi uma reação à fala do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, que defendeu a criação de um novo imposto para acabar com a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamento. O imposto, segundo Cintra, recairia, inclusive, sobre igrejas. “Não vamos tratar de aumento de impostos na Câmara, não passa. O foco agora é a Previdência para fazer o País crescer, gerar empregos. Depois vamos debater a reforma tributária para cortar impostos, não para aumentar”, disse Maia.

Reforma - Na semana passada, Rodrigo Maia afirmou que sem a reforma da Previdência, o Brasil pode passar por uma crise econômica semelhante à enfrentada atualmente pela Argentina.

A Argentina passa por uma forte desvalorização da sua moeda, inflação alta e baixo crescimento econômico. Segundo ele, o país vizinho está “pagando a conta” por não ter feito o ajuste fiscal necessário para melhorar a economia. Maia também ressaltou que a reforma vai trazer credibilidade ao País e garantir o futuro das novas gerações.

“O que a Argentina vem passando nos últimos dias é uma sinalização clara de que um país que não faz o seu ajuste fiscal paga a conta. Infelizmente, a Argentina está pagando uma conta alta do aumento do desemprego, de aumento da inflação que corrói, em primeiro lugar, o salário dos que ganham menos”, afirmou Rodrigo Maia.

Na ocasião, o presidente da República, Jair Bolsonaro, também usou o país vizinho como exemplo. Ele disse que, com base em avaliação do ministro da Economia, Paulo Guedes, se a reforma representar uma economia menor que R$ 800 bilhões em dez anos, a situação fiscal do Brasil será semelhante à da Argentina.

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