Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1937 | Euro R$ 5,5292
Search

Pais de alunos participam de roda de conversa sobre autismo em Maricá

Evento aconteceu em Itaipuaçu

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de abril de 2019 - 08:34
Encontro aconteceu no Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Valéria Ramos dos Passos
Encontro aconteceu no Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Valéria Ramos dos Passos -

“Ser diferente é normal”. É com este tema que pais e alunos e ex-alunos do Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Valéria Ramos dos Passos, em Itaipuaçu, se reuniram para uma roda de conversa no Mês de Conscientização do Autismo (dia mundial comemorado no dia 2 de abril).

O CEIM há cinco anos trabalha com alunos do Maternal ao Pré-2 do Ensino Infantil. A diretora Ângela Maria Gomes está no cargo desde a inauguração ressalta o ‘amor a causa’ para atuar neste âmbito. “Para trabalhar com a inclusão é necessário gostar do que faz e ter muito respeito e carinho pelas crianças e pelos pais. A escola serve de apoio para estas famílias, pois, sem este apoio, o que seria deles? Ver todos reunidos hoje aqui é importante para que os pais de crianças que não têm deficiência também aprendam que é dever de todos nós respeitar e cuidar dessas preciosidades”, disse a diretora que há 15 anos trabalha na rede e já trabalhou com crianças no Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Mãe do ex-aluno Ravi Farias, de oito anos, Fernanda Farias, de 38 anos, fez questão de participar da roda de conversa em companhia da filha caçula Agatha, de 10 meses e falou sobre o tempo que o filho estudou no CEIM. “O Ravi, quando chegou aqui na escola, veio como um aluno qualquer e, embora ele agisse diferente das outras crianças, a gente não conseguia perceber que ele tinha autismo.

Até então, achávamos que os autistas eram iguais aos dos filmes, que só ficavam se balançando, mas quando começamos a entender sobre isso, aprendemos que existem muitos graus”, falou. Após o diagnóstico, segundo ela Ravi passou do autismo grave para o leve. “O Ravi tinha grau grave, pois não falava e não interagia com as outras crianças. Com o apoio da escola ele começou a se desenvolver e quando começou a falar, falava com a gente em inglês e queria que respondêssemos em inglês também. Os autistas têm umas peculiaridades e nós aprendemos a lidar com as dele. Sou imensamente feliz por ter conhecido o CEIM e ter recebido o apoio na época da descoberta”, finalizou.

Matérias Relacionadas