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Policia descobre plano da milícia para matar Freixo

Parlamentar seria executado no próximo fim de semana

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de dezembro de 2018 - 18:32
Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias
Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias -

Em um relatório obtido por um jornal carioca, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), 'está na mira' dos milicianos. A Polícia Civil descobriu que esses criminosos planejavam matar o político neste sábado (15), durante um encontro que reuniria militantes e professores da rede particular de ensino, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. 

Segundo o que estava escrito no documento, um policial e dois comerciantes que são ligados a um grupo de milicianos da Zona Oeste do Rio, são acusados de fazer parte do plano de executar Marcelo Freixo. Os acusados seriam os mesmos que planejaram a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. 

O parlamentar se pronunciou sobre o caso pelas redes sociais.  "No mês em que a CPI das Milícias completa 10 anos, voltei a ser ameaçado. A CPI foi um marco no combate ao crime: mais de 200 indiciados e principais chefes presos. Apresentamos 48 medidas para enfrentar a máfia, mas nada foi feito", disse o deputado na sua rede social. O político presidiu a CPI das Milícias. 

Marcelo Freixo ainda continuou a comentar sobre o assunto e mostrou a sua indignação sobre nada ser feito contra esse grupo de pessoas que matam e ameaçam as pessoas que vivem nas áreas mais pobres. 

"O relatório da CPI é uma conquista porque é propositivo e indica caminhos p derrotarmos as milícias. Autoridades do Município, Estado e União receberam o documento, mas não avançamos. Milicianos continuam matando, ameaçando, tiranizando principalmente quem vive nas áreas mais pobres. Sou deputado estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime. Desde 2008, quando presidi a CPI das Milícias, passei a contar com proteção policial por receber inúmeras ameaças concretas de morte. Apresentei medidas para o enfrentamento dos milicianos. O que foi feito? Nada", concluiu Freixo. 

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