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Câmara de Niterói rejeita pedidos de processo de impeachment contra Rodrigo Neves

Por 12 votos contra e três a favor, vereadores negaram pedidos de setores organizados de Niterói

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de dezembro de 2018 - 23:27
A sessão foi muito tumultuada na Câmara de Niterói
A sessão foi muito tumultuada na Câmara de Niterói -

Por: Rennan Rebelo

A instauração do processo de impeachment do prefeito Rodrigo Neves (PDT) foi rejeitado por 12 votos a 3 e uma abstenção, ontem, em audiência pública na Câmara Municipal de Niterói. Desta forma, Neves, que está preso, em Bangu 8, acusado pela Operação Lava-Jato, de receber propinas oriundas da gratuidade do setor de transporte público, segue com seu mandato suspenso judicialmente e o vereador Paulo Bagueira (Solidariedade), que presidia o parlamento do município, segue como interino no comando do Executivo niteroiense.

A plenária que foi iniciada um pouco após das 17h, estava lotada e havia gente do lado de fora que não conseguiu lugar dentro da Casa Legislativa. A votação pela principal pauta do dia aconteceu após às 21h devido a tensão presente no parlamento entre manifestantes pró e contra Neves e vereadores da situação e oposição.

Outro fator que atrasou a principal votação foi a denúncia solicitando a abertura do inquérito de impeachment protocolada, ontem, pelo presidente do PSOL de Niterói, Thiago Melo. O impasse se deu porque parte dos parlamentares queriam que este pedido por parte do advogado psolista fosse votado à parte dos dois pedidos protocolados na última terça, pelo grupo Advogados Pela Liberdade e Movimento Brasil Livre (MBL), de Niterói.

No fim da discussão, a Mesa decidiu por votar os três pedidos que foram derrotados após longo tempo de votação e discussão por parte dos políticos da Casa.

O vereador Leonardo Giodarno (PCdoB) foi a favor do resultado. “Caso o processo de impeachment fosse aceito, seria o mais rápido da história do Brasil. Primeiro precisamos entender os fatos antes de pensar em impeachment”, disse Giodarno. Já o parlamentar oposicionista Bruno Lessa (PSDB), lamentou a decisão do pleito legislativo.

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