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Ministério Público faz balanço da operação Lava Jato no Rio de Janeiro

50 habeas corpus foram negados em 2017

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de dezembro de 2017 - 12:26
>> Caciques do MDB na Alerj foram presos pelas investigações da Lava-jato no Rio de Janeiro
>> Caciques do MDB na Alerj foram presos pelas investigações da Lava-jato no Rio de Janeiro -

Os números comprovam a eficiência das ações da operação Lava Jato no Rio de Janeiro. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que engloba os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (TRF2), negou, em 2017, 50 habeas corpus de 13 operações, incluindo pedidos de políticos.

Ontem, quando completou-se um mês da prisão preventiva dos deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi (PMDB) estabelecida para preservar as investigações de corrupção na Assembleia Legislativa (Alerj), o Ministério Público Federal (MPF) na 2a Região (RJ/ES) fechou um balanço de sua atuação nos processos da Lava-jato. No levantamento feito pelo Núcleo Criminal de Combate à Corrupção (NCCC), destaca-se o volume de habeas corpus julgados em nome de réus ou investigados vinculados a 13 operações.

Para avançar nas investigações contra o esquema de corrupção envolvendo a Alerj, a Fetranspor e as empresas beneficiárias dos atos de ofício do Legislativo fluminense, o NCCC do MPF na 2a Região está pedindo o apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR) para ampliar a equipe (atualmente com cinco procuradores regionais) e tem pedido à Superintendência da Polícia Federal que o quadro de policiais dedicados a essas investigações seja ampliado ou, ao menos, mantido ao longo de 2018.

Prisões e denúncias contra deputados estaduais – Até a Operação Cadeia Velha ser deflagrada, em novembro, cada operação da Lava-jato em Brasília ou nos três estados onde a Força-tarefa atua (PR, RJ e SP) teve alvos que respondem criminalmente na 1ª instância ou nos tribunais superiores. A prisão e, neste mês, a denúncia contra os deputados Picciani, Melo e Albertassi foram a primeira frente da Lava-jato com ação penal para autoridades com foro, como deputados estaduais e prefeitos.

Os presidentes da Alerj e de suas Comissões de Constituição e Justiça e de Orçamento foram presos e tiveram bens bloqueados para garantir a aplicação da lei penal por pedido do MPF na 2ª Região baseado em apurações próprias e compartilhadas pela PGR e Forças-tarefa da Lava-jato no RJ e PR.

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