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Segurança pública volta a ser pauta no Senado

PECs estavam arquivadas desde 2012

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de outubro de 2017 - 11:59
As PECs já estavam na pauta desta semana, mas não foram votadas por falta de quórum
As PECs já estavam na pauta desta semana, mas não foram votadas por falta de quórum -

O Senado pode votar, esta semana, propostas de emenda à Constituição (PECs) que tratam da segurança pública. Entre os textos na pauta estão o que cria as polícias penais e o que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública (FNDSP).

As PECs já estavam na pauta desta semana, mas não foram votadas por falta de quórum. A PEC 14/2016, que cria as polícias penais no âmbito da União, dos estados e do Distrito Federal já foi aprovada em primeiro turno e está pronta para a votação em segundo turno pelo Plenário.

Depois, se aprovada, seguirá para a Câmara dos Deputados. A intenção é garantir a agentes penitenciários os direitos inerentes à carreira policial.

Do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a PEC acrescenta essas polícias ao rol dos órgãos do sistema de segurança pública e determina como competência a segurança dos estabelecimentos penais e a escolta de presos. A intenção, diz o autor, além de igualar os direitos de agentes penitenciários e policiais, é liberar as polícias civis e militares das atividades de guarda e escolta de presos.

O texto foi aprovado com alterações feitas pelo relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Hélio José (PMDB-DF). Entre as mudanças está a troca da expressão “polícia penitenciária” para “polícia penal”.

Na avaliação do senador, a expressão anterior limitaria seu âmbito a uma das espécies de unidade prisional, as penitenciárias, e seria incompatível com a fiscalização do cumprimento da pena nos casos de liberdade condicional ou penas alternativas.

Fundo – Outro texto pronto para votação em primeiro turno é a PEC 24/2012, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública (FNDSP).

O objetivo é financiar ações de aparelhamento, capacitação e integração das forças policiais dos estados. O texto transfere para o FNDSP, dois tributos pagos pelas indústrias de armas e material bélico: o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), recolhido pela União; e o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado por estados e Distrito Federal.

O fundo é formado, ainda, pelo Imposto Sobre Serviços (ISS) pago pelas empresas de segurança privada aos municípios. A PEC, do senador João Capiberibe (PSB-AP), também define critérios para a distribuição do dinheiro após a formação do fundo. Devem ser levados em conta indicadores de violência, número de alunos matriculados na educação básica, quantidade e remuneração dos policiais e aparelhamento desses profissionais em cada estado e no Distrito Federal.

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