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Câmara: votação para a presidência só em 2018

Um grupo de 18 vereadores ligados ao governo municipal acusou o atual regente de articular, de última hora, a votação para antecipar as eleições

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de agosto de 2017 - 08:30
Alexandre Gomes acredita que uma mudança na mesa diretora pode ser salutar para a Casa
Alexandre Gomes acredita que uma mudança na mesa diretora pode ser salutar para a Casa -

Após sessão tumultuada na Câmara de Vereadores de São Gonçalo, a Procuradoria da Casa definiu que a votação para eleger a mesa diretora para o biênio 2019-2020 só poderá acontecer em junho do ano que vem. No plenário da última quinta-feira, houve bate-boca entre parlamentares após o presidente Diney Marins (PSB) apresentar um ato convocatório de antecipação das eleições.

Um grupo de 18 vereadores ligados ao governo municipal acusou o atual regente de articular, de última hora, a votação para antecipar as eleições da nova mesa diretora, a fim de garantir a reeleição. Em 2013, Diney usou a mesma estratégia e conseguiu continuar no cargo para o biênio 2015-2016. Para lutar contra a tentativa do presidente, parlamentares da base do governo montaram uma chapa para concorrer ao pleito, encabeçada pelo vereador Eli da Rosabela (PPS), que seria o candidato à presidência. Todavia, após a polêmica, a Procuradoria resolveu que não havia necessidade de votação no momento e, no parecer, definiu que o assunto só voltará a pauta na segunda metade de 2018. Para um dos líderes da base do governo na Câmara, Alexandre Gomes (PSB), uma mudança na presidência pode ser saudável para o fazer democrático dentro da Casa. O vereador, no entanto, qualifica a confusão como um debate político importante para a discussão do futuro do Legislativo gonçalense. “Na verdade, não teve confusão. Houve um acirramento no debate, se podia ou não antecipar as eleições. No final, houve um entendimento de que não havia necessidade de votação naquele momento. Na qualidade de liderança do governo, vejo que esse processo tem que ser democrático”, explicou o vereador. Com a decisão da Procuradoria, os parlamentares da base ganharam cerca de 10 meses para definir os candidatos que vão compor a chapa para a mesa diretora. A atual composição permanece até 31 de dezembro do ano que vem.

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