SG economizará R$ 800 mil

A suspensão da utilização dos carros oficiais da Prefeitura de São Gonçalo, decretada na última terça-feira pelo prefeito José Luiz Nanci no Diário Oficial, vai gerar uma economia de, aproximadamente, R$ 800 mil em 90 dias aos cofres públicos. A conta é baseada no corte do consumo de gasolina e diesel fornecidos aos veículos que atendem as secretarias que, juntos, gastam 40 mil litros por semana.

A suspensão de uso da frota de veículos oficiais passa a valer nos próximos 90 dias. Até ontem, 37 carros de diversas secretarias foram devolvidos à garagem. Somente ambulâncias, viaturas da Guarda Municipal e veículos relacionados a atendimentos essenciais continuam em circulação.

O vice-prefeito de São Gonçalo, Ricardo Pericar, esteve na garagem municipal para acompanhar os reparos realizados em parte da frota. No total, são 475 veículos na relação geral de carros da Coordenadoria de Transportes Oficiais. Carros de passeio, vans, ônibus, caminhões, kombis, motos e ambulâncias compõem a frota encontrada entre os carros quebrados, sucateados e em funcionamento.

Apoio à coleta – Entre os veículos que passam por manutenção estão dois caminhões de coleta de lixo, os quais, segundo funcionários do local, estão parados há mais de 13 anos. Com capacidade para armazenar 10 toneladas de lixo cada um, eles irão auxiliar no serviço de coleta de resíduos. Nesta semana, uma Kombi foi reformada após ficar cinco anos sem utilização e será entregue para a Funerária Municipal realizar o trabalho de remoção. Ao tomar ciência dos veículos parados, o prefeito ordenou a manutenção imediata.

“Ainda esta semana, colocaremos esses caminhões nas ruas para auxiliar na retirada do lixo que está acumulado há semanas pelas calçadas. Tantos anos parados e nunca foram utilizados. Temos mais de 200 carcaças de carros”, contou Pericar.

Entre as sucatas acumuladas no pátio estão ambulâncias do Samu, Defesa Civil e Funasa. No local funciona oficina de mecânica, lanternagem, pintura, borracharia, sessão de óleo, setor de máquinas pesadas e o abastecimento, que deixou de ser feito.