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Audiência delibera por acionar Justiça contra redução de barcas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de outubro de 2016 - 21:56
Uma ação judicial será movida pela Defensoria Pública contra a Secretaria Estadual de Transportes por esta ter autorizado, em caráter experimental, a redução do número de viagens pela concessionárias CCR Barcas na Baía de Guanabara. A iniciativa foi anunciada pelos representantes da Defensoria durante audiência realizada, hoje, pela Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aquaviário da Alerj, para discutir as saídas contra a medida que vai afetar os usuários das estações do Cocotá, na Ilha do Governador, e de Niterói (Charitas e Arariboia). 
Os defensores públicos Eduardo Chow e Patrícia Cardoso assumiram o compromisso de dar encaminhamento à medida até no máximo a próxima segunda-feira (31), ainda antes do prazo anunciado pela CCR para o corte nos serviços.
“Precisamos aliar a ação jurídica à ação política na Alerj e à mobilização popular para tentar impedir essa restrição de um direito tão básico como o acesso ao transporte público. Não podemos aceitar calados e parados uma medida que vai na contramão de tudo aquilo pelo qual lutamos. Precisamos é avançar na conquista de um sistema de transporte que aproveite mais a baía e não que reduza esse aproveitamento, como por exemplo, criando a estação de São Gonçalo e outras na Ilha”, afirmou o deputado Flavio Serafini, presidente da Frente Parlamentar do Transporte Aquaviário da Alerj. 
Dezenas de usuários das linhas de Cocotá, Charitas e Arariboia que compareceram à audiência, que contou ainda com a participação dos deputados Eliomar Coelho (PSOL) e Nivaldo Mulim (PR). A CCR, a Secretaria Estadual de Transportes e a Agetransp não enviaram representantes. 
A Frente Parlamentar deverá realizar mais duas audiências sobre o tema, nos locais onde a população será diretamente afetada pelo aumento do intervalo entre as viagens, anunciado para se iniciar na próxima terça-feira (1° de novembro). 
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