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‘O meu foco será a segurança pública’

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de julho de 2016 - 21:23
Imagem ilustrativa da imagem ‘O meu foco será a  segurança pública’

A jornalista Roberta Trindade, 39, é um dos nomes do PSB para concorrer a uma vaga na Câmara de São Gonçalo. Como pré-candidata, Roberta acredita que o município pode dar mais atenção à área da segurança.

O SÃO GONÇALO - O que te motivou a se lançar pré-candidata a vereadora?

ROBERTA TRINDADE - Muitas pessoas que acompanham meu trabalho jornalístico insistem, há uns 10 anos, para eu tentar, mas eu não queria. Me achava útil no que eu fazia, que era dar a voz a quem não tinha, jornalisticamente falando. Só que de uns tempos para cá, tenho me sentido repetitiva. As coisas que eu vinha denunciando há 10 anos, por exemplo, continuam. Outras até pioraram. O meu foco é a segurança pública, uma área que piorou muito. E nessa área, muitas pessoas reclamam, mas poucas querem botar a cara e participar. De tanto insistirem, resolvi aceitar o desafio. Acredito que quando não estamos sendo mais úteis no que fazemos, devemos mudar, procurar um outro caminho.

OSG - Caso eleita, qual será sua prioridade?

ROBERTA - A segurança pública. As pessoas têm a mania de achar que o problema da segurança é somente do Estado e não é. A Constituição é clara quando diz que é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. Esse “todos” envolve o município e até os moradores. Então, acho que a cidade tem que abraçar. Se ficarmos só esperando o Estado, já vimos que não funciona.

OSG - Tem algum projeto em mente?

ROBERTA - Não tenho projeto em papel. O que temos que fazer é estimular o que já existe. E na área específica da segurança pública, procurar que tenha uma integração maior entre município, Estado e Federação. Em uma cidade com mais de um milhão de habitantes, temos pouco mais de 500 policiais militares e 300 guardas municipais.

OSG - Há possibilidade de desistir da pré-candidatura? Por quê?

ROBERTA - Não, porque já passaram 10 anos para eu ter certeza desse caminho. Não é algo que eu acordei pela manhã e disse “vou”. Estamos amadurecendo essa ideia há muito tempo e não tem como desistir. O vereador não é eleito para representar a si mesmo e sim para representar os eleitores que o colocaram na Câmara.

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