Polícia Federal sugere inclusão de Mauro Cid e família no programa de proteção a testemunhas
Solicitação será analisada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes

A Polícia Federal sugeriu a inclusão do tenente-coronel Mauro Cid e de seus familiares ao programa federal de assistência a testemunhas. A solicitação será analisada por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o parecer da Procuradoria-Geral da República.
Há cerca de duas semanas, Moraes autorizou o início do comprimento da pena de Cid, que foi condenado a dois anos de prisão, em regime aberto, no processo que analisou a tentativa de golpe de Estado. O militar foi o único dos oito condenados que não recorreu da sentença, já que foi a pena estabelecida após sua delação premiada.
Moraes também definiu que a PF deveria tomar as "ações necessárias" para "manter a segurança" de Cid e sua família.
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Em despacho na quinta-feira (13), Moraes afirmou que a corporação informou que, "como ação indispensável à preservação da integridade física do réu e de seus familiares, revela-se possível a inclusão destes no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas".
O ministro pediu um posicionamento da PGR, em até cinco dias, antes de decidir.
O programa de assistências a testemunhas é regulamentado por uma lei de 1999 e é destinada a "testemunhas de crimes que estejam coagidas ou expostas a grave ameaça em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal".