Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,2798 | Euro R$ 6,1314
Search

Marçal é condenado a pagar R$ 303 mil por difamar Tabata Amaral durante campanha eleitoral

Ex-candidato pode ainda recorrer da decisão

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de novembro de 2025 - 16:29
Pablo Marçal foi condenado por difamar a deputada federal Tabata Amaral
Pablo Marçal foi condenado por difamar a deputada federal Tabata Amaral -

O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi condenado por difamar a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), durante a campanha eleitoral á Prefeitura de São Paulo, em 2024. Conforme a sentença, Marçal imputou á parlamentar o "abandono do pai em seu leito de morte". Ainda cabe recurso. 

O influenciador recebeu a pena de quatro meses e 15 dias de detenção por difamação eleitoral, porém, o juiz converteu a decisão para o pagamento equivalente de 200 salários mínimos, ou seja, R$ 303.600,00, além de 7 dias-multa, fixados em cinco salários mínimos cada.

O caso ocorreu em 4 de julho de 2024, quando Marçal participava de um podcast e fez a afirmação contra a candidata à prefeitura da capital paulista. Segundo o promotor, Cleber Masson, o influenciador teria feito ataques contra à honra de Tabata ao culpá-la pela morte do pai. 


Leia também: 

Niterói festeja Rodas Culturais com muita rima neste sábado (15)

Homem de 44 anos está desaparecido há quase um mês; família pede ajuda


"Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo", declarou Marçal na ocasião. Depois, ele chegou a pedir desculpas à Tabata.

Na denúncia, Masson destacou que a gravação "teve ampla repercussão e atualmente conta com mais de 850 mil visualizações, sem prejuízo das incontáveis divulgações na imprensa e nas redes sociais".

O juiz eleitoral entendeu que “embora ainda fosse considerado como período de pré-candidatura, restou evidente que o réu quis influenciar a escolha do eleitor ao trazer uma desinformação relacionada à intimidade da então pré-candidata Tábata”.

Matérias Relacionadas