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Alexandre de Moraes decreta prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro passa a cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

relogio min de leitura | Escrito por Com informações da Agência Brasil | 04 de agosto de 2025 - 18:47
Bolsonaro já estava sujeito, por ordem anterior do mesmo ministro, ao uso de tornozeleira eletrônica
Bolsonaro já estava sujeito, por ordem anterior do mesmo ministro, ao uso de tornozeleira eletrônica -

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão amplia as medidas cautelares já impostas ao ex-chefe do Executivo, que passa agora a cumprir reclusão em casa, sob monitoramento eletrônico.

Bolsonaro já estava sujeito, por ordem anterior do mesmo ministro, ao uso de tornozeleira eletrônica e à restrição de horários para sair de casa. Agora, com a nova determinação, essas restrições evoluem para o regime de prisão domiciliar, o que implica maior controle judicial sobre sua rotina.

A medida foi determinada após o descumprimento da medida cautelar que impedia o ex-presidente de usar as redes sociais de terceiros.

Ontem (3), durante os atos de apoio realizados em todo o país, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais com a manifestação do ex-presidente.

Em sua decisão, o ministro destacou que Flávio Bolsonaro e outros dois filhos do ex-presidente, Carlos e Eduardo, publicaram em suas redes sociais postagens de agradecimento de Bolsonaro aos apoiadores que compareceram aos atos realizados ontem. Dessa forma, segundo Moraes, houve descumprimento das restrições determinadas anteriormente.

"Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro", afirmou.

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