Moraes mantém prisões de Domingos Brazão e delegado Rivaldo Barbosa, réus pela morte de Marielle Franco
Segundo o ministro, Domingos Brazão e Barbosa podem obstruir investigações se forem liberados

O ministro Alexandre de Moraes decidiu manter as prisões de Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, réus pelas mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Domingos Brazão e o irmão, Francisco Brazão [preso em regime domiciliar], são acusados de serem os mandantes do crime.
Segundo informações da Procuradoria-Geral da República o delegado Rivaldo Barbosa auxiliou os mandantes fornecendo "diretrizes de execução". A prática do crime ficou a cargo de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que já foram condenados e estão presos.
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Para Moraes, Domingos Brazão e Barbosa não podem ser liberados porque existe a possibilidade de que, soltos, eles possam atuar para obstruir as investigações.
"As razões apresentadas revelam que a prisão preventiva dos investigados é lastreada em fundamentação jurídica idônea, inclusive chancelada pela jurisprudência deste STF. Além disso, a presença de elementos indicativos da ação dos réus para obstruir as investigações (fatos que estão sendo objeto de apuração autônoma), também reforçam a necessidade da manutenção da prisão preventiva dos acusados", escreveu Moraes em decisão divulgada nesta quinta-feira (17).