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Janja defende Lula após fala polêmica: "se referiu ao governo genocida"

Primeira-dama usou as redes sociais para comentar declarações do presidente

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de fevereiro de 2024 - 17:40
Comparação de Lula entre ofensiva israelense e holocausto teve repercussão internacional
Comparação de Lula entre ofensiva israelense e holocausto teve repercussão internacional -

A primeira-dama Rosângela "Janja" da Silva usou as redes sociais para se posicionar a respeito do polêmico discurso em que o presidente Lula (PT) comparou as ações do Governo de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto promovido pela Alemanha nazista. Janja afirmou que o marido defende a paz e que sua crítica fez referência ao "governo genocida e não ao povo judeu".

"Orgulho do meu marido que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas. Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus. A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises", disse Janja.

Na postagem, a primeira-dama também comentou a cobertura jornalística dos conflitos em Gaza. "Perguntei certa vez a uma jornalista por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: 'porque são muito fortes as imagens das crianças mortas'. Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é", afirmou Janja.

Até a tarde desta segunda-feira (19), Lula ainda não havia comentado seu discurso, proferido após passagem em um encontro político na Etiópia neste domingo (18). Discutindo os conflitos, ele afirmou: "O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando Hitler decidiu matar os judeus". 

A declaração teve repercussão internacional e foi recebida com críticas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. ele classificou a comparação como uma tentativa de "prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender", além de ter convocado uma "dura conversa de repreensão" com o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer. 

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