São Gonçalo tem fim de segundo turno mais tranquilo que primeiro
Fim do dia foi marcado por diminuição das filas em relação a primeiro turno

Quem enfrentou a imponência das enormes filas do primeiro turno das eleições no Clube Esportivo Mauá, no Centro de São Gonçalo, encontrou um lugar completamente diferente na votação deste domingo (30/10). "Hoje tá ótimo, não demorei nem cinco minutos lá dentro", conta o eleitor Paulo César, de 43 anos.
O local de votação foi um dos muitos que foi tomado pelas filas no último dia 2 de outubro, durante o primeiro turno, no município. Muitos das zonas eleitorais gonçalenses ficaram tão cheias na hora final que eleitores que chegaram dentro do horário estipulado para votação precisaram pegar senhas para exercer o ato depois das 17h.

"No último, cheguei 16h e fiquei mais de uma hora aí, saí 17h30", conta Paulo. Outros moradores falam de quase cinco horas aguardando para votar no Mauá.
Já hoje (30/10), sobrou tempo até para passear pelo local. A eleitora Jéssica, de 33 anos, levou seu cachorro de estimação junto com ela em ambos os turnos. Enquanto no primeiro, o animal precisou ficar horas esperando junta da dona, hoje ele saiu para um passeio em poucos minutos. "Trouxe ele no primeiro e saímos daqui 18h30. Hoje só cheguei e votei rapidinho, não tem fila", comemora a dona do pet.
A situação foi parecida no Colégio Estadual Walter Orlandini, no Paraíso. "Vim no fim do horário de novo, mas foi muito mais tranquilo que no primeiro", afirma Glaucia, de 36 anos. Para os convocados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) trabalhando na Colégio, como o administrador Egemar, de 55 anos, a tranquilidade é uma ótima notícia.
"Foi super tranquilo. Dá até mais esperança de sair daqui cedo", afirma Egemar, que trabalhou na mesa que recebe eleitores que vão justificar o voto. "Problemas que aconteceram foram todos simples e de manhã, aí agora não tem mais nada".
O motivo para a diminuição das filas, na opinião da maioria dos votantes, é mesmo o fato de ser apenas um candidato a ser votado neste turno. "Nesse segundo não se compara com o primeiro a rapidez, mas também porque é um número só, né", acredita Simone, de 42 anos.
Os mesários e fiscais do TRE-RJ no Mauá, porém, observaram outro motivo: a ausência de alguns eleitores. "Tivemos muita falta de eleitor aqui. Fomos perguntando em algumas seções e tinham muitos ausentes", relata a fiscal do prédio Ariana, de 33 anos.