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TSE "derruba" vídeo de Eduardo Bolsonaro sobre Ciro Gomes

Ministro alega que material foi manipulado com o objetivo de espalhar informações falsas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de agosto de 2022 - 13:58
Ciro Gomes é o terceiro nas pesquisas, atrás de Lula e Bolsonaro
Ciro Gomes é o terceiro nas pesquisas, atrás de Lula e Bolsonaro -

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o Instagram retire do ar o vídeo publicado por Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), filho 03 do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), sobre o também presidenciável Ciro Gomes (PDT). A ordem foi promulgada pelo magistrado na manhã deste sábado (20).

O vídeo, publicado nesta segunda-feira (15), usa trechos manipulados de uma palestra de Ciro Gomes no Brazil Fórum UK, em Oxford, na Inglaterra, em 2017, para acusar o ex-governador do Ceará de pregar a desarmonia entre as religiões. Segundo Araújo, o material apresenta imagens editadas e descontextualizadas do presidenciável com o objetivo de espalhar informações falsas sobre ele e prejudicar sua imagem.

"O vídeo, de fato, apresenta conteúdo produzido para desinformar, pois a mensagem transmitida com a publicação está totalmente desconectada dos contextos fáticos em que se apresentava o candidato do PDT, Ciro Gomes. Os recortes são manipulados com o objetivo de prejudicar a imagem do candidato, emprestando o sentido de que ele seria contrário à fé católica e odioso aos cristãos.", afirmou o ministro do TSE.

Especialistas apontam que a campanha do presidente Jair Bolsonaro tem como estratégia atrair o eleitorado evangélico, através da criação de uma “guerra santa” pautada sobre disseminação de informações sobre os demais candidatos. Principais alvos da propaganda política de Bolsonaro, Ciro Gomes e o ex-presidente Lula, acusam o chefe do executivo de manipular a fé das pessoas para conseguir votos.

O ministro Raul Araújo explica que a disseminação de desinformação é um dos principais objetos de preocupação do TSE para as eleições deste ano. Ainda de acordo com o magistrado, “a proteção ao direito da veracidade da informação e da honra dos atores do processo eleitoral é uma diretriz para que a Justiça Eleitoral exerça seu papel de reguladora pontual do certame.”

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