Congresso quer aumentar salário de parlamentares para R$ 36,8 mil
Reajuste de 9% só deve ser discutido após o período eleitoral para evitar pressão sobre o Congresso
![Pauta não deve ser discutida agora para evitar o aumento da pressão sobre o Congresso em período eleitoral.](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/congressoverdevacabr2707220964_00124628_0-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2Fcongressoverdevacabr2707220964_00124628_0.jpg%3Fxid%3D459143%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713816791&xid=459143)
Deputados e senadores pressionam os presidentes da Câmara e do Senado para ganharem um aumento de 9% em seus salários, segundo apuração do Jornal Estadão. Porcentagem faria o pagamento passar de R$ 33,7 mil para R$ 36,8 mil.
A mobilização dos parlamentares ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) apresentar uma proposta de aumento de 18% nos salários de ministros e todos os magistrados da Justiça Federal.
Porém o Congresso não planeja discutir o tema agora, uma vez que a campanha eleitoral está prestes a começar. O assunto só vai entrar na agenda de votação após outubro. Para garantir o reajuste já na próxima legislatura, a proposta precisa ser aprovada ainda neste ano.
De acordo com o 'Estadão', os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já conversaram sobre o assunto, mas combinaram de não discutir a pauta agora para evitar o aumento da pressão sobre o Congresso em período eleitoral.
Os defensores da 'correção' salarial argumentam que os parlamentares estão há oito anos sem reajuste e que haveria recursos para isso. A última correção foi feita em 2014.
Segundo integrantes do Legislativo, a ideia é aprovar a correção salarial de 9% também para os magistrados, porcentagem que é metade do acréscimo defendido pelo STF e também pelo Ministério Público da União. Os reajustes só podem ser aprovados após votação pelo Congresso.