TSE proíbe manifestações políticas no Lollapalooza
Decisão se deu após o Partido Liberal questionar o tribunal sobre as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu manifestações políticas nas apresentações do Lollapalooza, festival de música que está sendo realizado em São Paulo.
A decisão partiu do ministro Raul Araújo, após o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, questionar o "absoluto desabono" com o atual chefe de Executivo do país e o favorecimento de propaganda para o ex-presidente Lula.
Na sexta-feira (25), durante o festival, a cantora Pablo Vittar levantou uma bandeira com a foto de Lula, o que gerou incômodo no partido de Bolsonaro.
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O documento do TSE menciona que "a manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento, tal qual descrita na inicial, e retratada na documentada anexada, caracteriza propaganda político-eleitoral". Além disso, em caso de descumprimento da medida, o festival será penalizado com multa de R$ 50.000 mil.
O Partido Liberal (PL) se mostrou contrário às manifestações negativas para o presidente Jair Bolsonaro. "Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio negativa e antecipada além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato", diz um trecho do documento.