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CPI pede quebra de sigilo das redes sociais de Bolsonaro após fake news sobre vacina

Presidente associou vacina contra Covid-19 à Aids

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de outubro de 2021 - 16:12
Presidente divulgou mentiras em live semanal
Presidente divulgou mentiras em live semanal -

A CPI da Covid aprovou nesta terça-feira (26) a quebra do sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais. A decisão foi tomada depois de ele ter feito uma declaração na última quinta-feira (21), em uma live no Facebook, na qual relacionando a vacina contra a Covid-19 à Aids. 

No requerimento, a CPI determinou que as empresas Google, Facebook e Twitter enviem ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) os dados sigilosos de Bolsonaro nas redes sociais relativos a abril de 2020 até o momento. A comissão aprovou também um segundo requerimento solicitando ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do inquérito das Fake News, que abra uma investigação contra o presidente por conta da declaração falsa.

A informação mentirosa divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro em sua live levou o Facebook, Instagram e Youtube a retirarem do ar o vídeo da transmissão. A CPI da Covid decidiu ainda acionar a Advocacia do Senado Federal para protocolar uma representação contra o presidente no Supremo e na PGR pedindo uma retratação e a suspensão das contas do presidente nas redes sociais. 

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão, disse que a nova declaração do presidente comprova que ele continua divulgando informações falsas sobre as vacinas contra a Covid-19. "Tal episódio reforça a decisão do Presidente da República de continuar propagando informações falsas, em sua campanha antivacina deletéria para a população brasileira", escreveu Renan.

O relator pediu que sejam adotadas ações para afastar Bolsonaro de todas as redes sociais "para proteção da população brasileira".  Em entrevista a jornalistas, o senador chamou Bolsonaro de "serial killer que tem compulsão de morte" em função da postura do presidente durante a pandemia.

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