Viagem de Mourão à Angola custou mais de R$1 milhão aos cofres públicos
O vice-presidente brasileiro foi à Luanda discutir a questão da Universal no país
O Governo Federal gastou mais de R$1.000.000 dos cofres públicos com a viagem do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), à Luanda, capital da Angola, em julho deste ano. O vice de Bolsonaro foi enviado para resolver conflitos entre a Igreja Universal do Reino de Deus e o governo do país africano. As informações são do Metrópoles.
De acordo com o levantamento realizado pelo parceiro do O São Gonçalo dados da vice-presidência da república e do Painel de Viagens do Ministério da Economia, apontam despesas de R$ 441.930,16 em diárias, R$ 609.159,09 em passagens e R$ 20.818,29 com outros gastos, como seguro para viagens. Outros valores como gasto com combustíveis e alimentação dos servidores não foram incluídos no levantamento, em função do sigilo imposto sobre essas informações.
Mourão foi a Angola para participar da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e ficou hospedado no Hotel Epic Sana Luanda. O vice-presidente voltou a Brasília na noite do dia 17/7 a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Durante sua estadia no país da África Central, Mourão se encontrou com seu presidente, João Lourenço, para representar os interesses da Universal na região a pedido de Bolsonaro. O embate entre a Igreja e o governo angolano, acarretou na suspensão das lideranças pentecostais no país, criando grande tensão política entre Brasil e Angola.