Depois de Gleisi Hoffmann, Manuela D´Ávila é considerada morta pelos dados do SUS
Segundo os registros, ela estaria morta desde o final de 2018
A ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) falou, nesta terça-feira (20), nas redes sociais que suas informações do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que ela está morta, assim como ocorreu com a deputada Gleisi Hoffmann.
Manuela conta que o sistema não encontrou seus dados no último dia 7 de julho, quando foi se imunizar contra a Covid-19. De acordo com a ex-deputada, os profissionais de saúde do local realizaram um cadastro manual para certificar a vacinação. No entanto, pelos seus cadastros, ela estaria morta desde o final de 2018, quando ainda concorria a vice-presidência do Brasil.
Guilherme Boulos também comunicou, nesta segunda-feira (19), que teve suas informações alteradas no SUS. Segundo ele, o nome de seus pais foram mudados para ofensas. Nas redes sociais, ele relatou que o Ministério da Saúde confirmou a mudança ilegal dos dados com xingamentos feita por uma ‘pessoa credenciada’. O ex-candidato a prefeitura de São Paulo cobrou providências da pasta.
Na última semana, a deputada Gleisi Hoffmann também foi considerada morta no Sistema Único de Saúde (SUS) e teve o seu cadastro cancelado. De acordo com a presidente do PT, a motivação seria um ataque hacker ocorrido em 2019. "Meu cadastro no SUS foi cancelado por motivo de óbito e consta no documento, como apelido, o nome do Bolsonaro. Segundo informações isso foi em 19, ataque em massa ao sistema. A fraude deve ter atingido muitas pessoas. O que o Ministério da Saúde fez para corrigir isso dois anos depois? O que vai fazer?", indagou Gleisi em uma post no Twitter.
Por conta da inconsistência no sistema, Gleisi ficou sem a segunda dose do imunizante contra a Covid-19, tendo em vista que ela necessita comprovar primeiro que está viva. Ela conseguiu a primeira dose no dia 26 de junho.