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Marcelo Freixo anuncia saída do PSOL

O deputado federal ficou 16 anos no partido

relogio min de leitura | Escrito por Daniel Magalhães | 11 de junho de 2021 - 09:30
Freixo deve se filiara ao PSB
Freixo deve se filiara ao PSB -

O deputado federal Marcelo Freixo anunciou na manhã desta sexta-feira (11) que não estará mais filiado ao PSOL após 16 anos no partido.

Freixo se filiou ao partido em 2005, antes de se tornar deputado estadual. Juntamente com o partido instaurou as as CPIs das Milícias, do Tráfico de Armas e Munições e dos Autos de Resistência. Também no PSOL, Freixo se candidatou à Prefeitura do Rio. 

O deputado atribuiu sua saída do partido ao momento político que o Brasil está passando. 

“É hora de colocarmos nossas divergências em segundo plano para resgatarmos o país do caos e protegermos a vida dos brasileiros. As eleições de 2022 serão um plebiscito sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil. Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, morte e devastação”, afirmou

Segundo o deputado Carlos Minc, Freixo deve se filiar ao PSB. O motivo seria uma possível candidatura ao governo do Rio e a filiação ao PSB  geraria uma grande rede de apoio.

Leia na íntegra o comunicado de Freixo em sua rede social: 

“Ingressei no PSOL em 2005, antes de me eleger deputado estadual. De lá para cá, compartilhamos uma bela história e colocamos o partido no centro da luta pela democracia. Juntos fizemos as CPIs das Milícias, do Tráfico de Armas e Munições e dos Autos de Resistência; enfrentamos os governos Cabral e Pezão; colocamos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa a serviço dos esquecidos pelo poder público; disputamos a prefeitura do Rio numa linda campanha que encantou a cidade e fomos ao front contra o governo Bolsonaro. Mais do que companheiros de luta, as pessoas com quem construí o PSOL são amigos com os quais divido projetos de vida. 

Hoje, encerro esse ciclo com a certeza de que apesar de não estarmos no mesmo partido seguiremos na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro. Essa decisão foi longamente amadurecida e tomada após muito diálogo com dirigentes nacionais e estaduais, a quem agradeço pelas reflexões fraternas que compartilhamos.

Os retrocessos institucionais e humanos provocados por Bolsonaro em apenas 2 anos de governo impõem novos desafios à democracia e à atuação do campo progressista. É urgente a ampliação do diálogo e a construção de uma aliança com todas as forças políticas dispostas a somar esforços na luta contra o bolsonarismo. É hora de colocarmos nossas divergências em segundo plano para resgatarmos o país do caos e protegermos a vida dos brasileiros. As eleições de 2022 serão um plebiscito sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil. Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, morte e devastação. 

Seguirei me dedicando à construção de pontes, reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos pacificamente os problemas do país. Nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade. Sei que o PSOL e eu estaremos do mesmo lado para cumprir essa tarefa”.

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