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Após dia com 1.452 mortes por Covid-19, Bolsonaro diz: "A vida continua"

Presidente voltou a criticar o isolamento social em registro recorde de mortes no ano

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de fevereiro de 2021 - 10:07
"Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum", disse o presidente
"Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum", disse o presidente -

Nesta quinta-feita (11), foram registradas, em 24 horas, 1.452 mortes pela Covid-19 no Brasil, sendo um recorde em 2021. Ao comentar a situação em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o retorno ao trabalho e tornou a criticar as políticas do isolamento social.

"A vida continua, temos que enfrentar as adversidades. Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum. Vamos respeitar o vírus, voltar a trabalhar, porque sem a economia não tem Brasil", disse.

Até ontem, o maior número de mortes em um dia no ano havia sido registrado em 28 de janeiro, com 1.439 óbitos. Com o recorde negativo, o Brasil chegou a 236.397 mortes causadas pelos vírus desde o começo da pandemia. A média móvel de óbitos dos últimos sete dias chegou em 1.073 e também é um recorde em 2021.

Durante a transmissão ao vivo, Bolsonaro também falou sobre a conversa que deve realizar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O presidente comentou sobre a possibilidade de um medicamento experimental contra o câncer e que poderia auxiliar na recuperação de pacientes hospitalizados pelo coronavírus.

"Em Israel é um spray que estão testando, estamos em contato, já está acertado o encontro virtual [com Netanyahu] para falarmos sobre esse novo spray que está servindo, pelo menos experimentalmente, para pessoas em estado grave. Está em estado grave? Toma, poxa, vai esperar ser intubado?", questionou Bolsonaro.

Apesar do spray não possuir comprovações científicas, Bolsonaro comparou a ausência de evidências com o fato das vacinas contra o coronavírus não terem um registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, estudos clínicos já atestaram a eficácia e a segurança dos imunizantes utilizados no Brasil, ao contrário do medicamento testado em Israel.

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