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Rodrigo Maia afirma que pode aceitar pedido de impeachment contra Bolsonaro

A situação ocorreu em uma reunião no último domingo (31)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de fevereiro de 2021 - 11:37
Rodrigo Maia teve uma reunião tensa com outros políticos da Câmara
Rodrigo Maia teve uma reunião tensa com outros políticos da Câmara -

Uma reunião tensa causou uma reação enérgica do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), neste domingo (31). Maia resolveu afirmar que pode aceitar um dos pedidos de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Essa reposta de Rodrigo foi apenas uma reação à informação de que o DEM deixaria de apoiar Baleia Rossi (MDB) para apoiar Arthur Lira (PP-AL) na disputa pela próxima presidência da Câmara. As informações são do G1.

A nova decisão do DEM foi comunicada por ACM Neto, presidente do partido, na reunião que ocorreu ontem na casa de Maia. Arthur Lira foi o escolhido para ter o apoio do partido na busca pela presidência da Casa. Arthur é um dos candidatos que tem o apoio de Bolsonaro e, por isso, causou a revolta de Maia. 

O então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acreditava que o DEM apoiaria Baleia Rossi. No entanto, sem o apoio do partido, Rossi teria apenas 15 deputados da sigla e sua candidatura faria com que o DEM deixasse o bloco.

Rodrigo é o único que pode decidir se Bolsonaro passará ou não pelo processo de impeachment e, com o duro golpe dos apoiadores do presidente, essa ideia parece ter ficado mais clara na mente de Maia. 

Vale lembrar que, nesta segunda-feira (01), Maia finalizará seu ciclo na presidência da Câmara e foi isso, inclusive, que fez com que alguns políticos afirmassem para que ele deixasse essa ideia de impeachment de lado, já que ele está no final de seu governo e nada foi feito sobre o caso anteriormente. Outros, apoiaram a decisão de Maia. Partidos como o PT e o PDT, mais de esquerda, afirmaram que retirariam seu apoio a Rodrigo Pacheco, candidato do DEM para comandar o Senado, caso o partido dos Democratas apoiasse Arthur Lira. 

Mais tarde, o DEM retificou a decisão de apoio ao candidato de Bolsonaro e decidiu se manter imparcial, sem apoiar qualquer candidato oficialmente na disputa pelo comando da Câmara.

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