Bolsonaro lamenta o fim do auxílio emergencial: 'gente passando necessidade, mas capacidade está no limite'
Presidente comentou sobre a questão do auxílio emergencial
Nesta segunda-feira (25), em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diz lamentar a quantidade de pessoas que estão "passando necessidade" no Brasil. No entanto, Bolsonaro mantém o fim do auxílio emergencial e afirmou que a capacidade de endividamento do país "está no limite".
"A palavra é emergencial. O que que é emergencial? O que não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse o presidente.
No fim do ano passado, foi paga a última parcela do auxílio, criado em abril devido à grave crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus.
Além disso, Bolsonaro afirmou que não conversaria sobre a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial com os apoiadores, mas sim com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
"Converso sobre isso com o Paulo Guedes, contigo não", respondeu o presidente, depois de perguntarem se ele era favorável a um "novo auxílio emergencial".